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Passos quer defender Estado social do PS e lutar por Abril

29 jul, 2015

Apresentação do programa eleitoral da coligação PSD/CDS marcada por muitas críticas ao caminho proposto pelo PS de António Costa.

Passos quer defender Estado social do PS e lutar por Abril
A apresentação do programa eleitoral da coligação PSD/CDS ficou marcada por muitas críticas ao caminho proposto pelo PS de António Costa. Passos Coelho reivindica a herança de Abril no programa da coligação para o Estado Social e alerta para a necessidade de as legislativas de Outubro resultarem num Governo maioritário.

O PSD e o CDS querem continuar a defender o Estado social do PS nos próximos quatro anos, afirmou esta quarta-feira Pedro Passos Coelho, na apresentação do programa eleitoral da coligação "Portugal à Frente". 

“Demonstrámos que podemos defender o Estado social do socialismo. Nos próximos quatro anos poderemos devolver mais Estado social, com mais liberdade de escolha”, declarou o primeiro-ministro.

Num discurso marcado por fortes críticas ao PS, Pedro Passos Coelho recordou que o actual Governo cumpriu o programa da troika, "fez história" ao levar a coligação até ao fim da legislatura e devolveu uma certa "normalidade" a Portugal.

"A nossa proposta abre um futuro com mais possibilidades no Estado social e na liberdade dos portugueses. Do outro lado [do PS], temos uma proposta que é mais do mesmo do passado. Nem o cuidado tiveram de mudar as caras dessas políticas do passado", atirou.

Passos Coelho pede aos portugueses que renovem a confiança na coligação de direita nas eleições legislativas de 4 de Outubro.

“Connosco o futuro será bem mais livre do que a ditadura financeira que nos impuseram em 2011”, declarou o líder do PSD.

O primeiro-ministro deixou uma garantia aos portugueses: "Nunca trocámos a possibilidade de resolver os problemas por uma quimera de votos. Não hipotecaremos nunca o futuro dos portugueses para termos um resultado melhor no curto prazo. O resultado que queremos para Portugal é ambicioso e precisamos do apoio dos portugueses".

A decisão está nas mãos dos eleitores, mas Passos Coelho volta a alertar para a necessidade de as legislativas de Outubro resultarem num Governo maioritário.

"Nós confiamos nos portugueses e sabemos que o que se passou até hoje não foi uma excepção ditada pelo resgate externo, foi o princípio de uma mudança importante, que há muitos anos ambicionávamos para Portugal, que em mais de 40 anos de democracia não tínhamos conseguido realizar. Estamos hoje a lutar mais por Abril e pela liberdade do que em tantos anos se fez com muitos outros governos e isso devemos à vontade dos portugueses e à determinação de quem os portugueses escolheram nestes quatro anos", declarou o líder da coligação "Portugal à Frente".

[notícia actualizada às 21h52]