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Associação da PSP critica vigilância à casa de Ricardo Salgado

26 jul, 2015

São menos oito agentes a patrulhar as ruas, diz à Renascença o dirigente da ASPP, Paulo Rodrigues.

Associação da PSP critica vigilância à casa de Ricardo Salgado
A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) manifesta preocupação com a ordem de prisão domiciliária aplicada a Ricardo Salgado.
Pelo menos, oito agentes estão mobilizados, em permanência, desde sábado, para vigiar a casa do ex-presidente do BES, em Cascais. São menos oito agentes a patrulhar as ruas, diz à Renascença o dirigente da ASPP, Paulo Rodrigues.
“Alocar recursos humanos, única e exclusivamente, para fazer a vigilância de uma residência, no fundo é colocar o polícia num posto fixo, acaba por trazer algumas dificuldades porque ele deixa de fazer o patrulhamento normal à população daquela área, para fazer a vigilância a uma residência. Isto causa problemas ao nível da gestão do efectivo, mas no fundo que sai prejudicado é a população daquela área”, afirma.
A opção para a falta de recursos na PSP de Cascais pode ser o contingente de Lisboa, mas não é suficiente, diz Paulo Rodrigues.
“Quando temos pouco efectivo e é essa situação é conhecida a nível nacional, todas as esquadras estão a funcionar no mínimo, será sempre difícil colocar pessoal numa esquadra, retirando de outra, porque se aumentamos o efectivo de uma esquadra, faltará efectivo noutra. Este é um problema que não dá muito para resolver.”
A Renascença já tentou confrontar a Direcção Nacional da PSP e a autarquia de Cascais com esta situação, mas até agora sem resposta.