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Benfica

“Irmão branco” revela lado desconhecido de Eusébio

03 jul, 2015 • Pedro Azevedo

António Simões antecipa as ideias-chave do elogio fúnebre de Eusébio da Silva Ferreira, na Cerimónia de Concessão de Honras de Panteão Nacional ao “Pantera Negra”.

“Irmão branco” revela lado desconhecido de Eusébio

Eusébio chamava-lhe o “irmão branco”. António Simões foi um dos melhores amigos do “Pantera Negra”. Na Cerimónia de Concessão de Honras de Panteão Nacional a Eusébio da Silva Ferreira, António Simões foi uma escolha natural para o elogio fúnebre. "Estou um pouco nervoso mas vou tentar controlar a emoção e traduzir o que é um sentimento profundo e uma paixão que quero que se traduza em palavras simples, sinceras e justas para com Eusébio”, declara António Simões, em entrevista a Bola Branca.

Na cerimónia no Panteão, usarão da palavra o Presidente da República, Cavaco Silva, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e António Simões. Antigo companheiro de equipa de Eusébio no Benfica e na selecção, António Simões antecipa o acento tónico do discurso. “Será importante falar da família, sobretudo da Flora, uma mulher extraordinária. Depois o jogador que as pessoas conhecem mas que eu tive o privilégio de conhecer um pouco melhor”, revela. No discurso, que irá durar oito minutos, António Simões tenciona também realçar “a atitude unânime de todas as forças políticas para fazer esta justiça a Eusébio”.

O antigo companheiro de Eusébio não deixará ainda de falar do “Pantera Negra” como pessoa. “Faço questão de dar a conhecer a parte menos conhecida da sua vida. A história do irmão branco será mencionada no discurso sobre o nosso grande cidadão e jogador, Eusébio da Silva Ferreira”, antecipa.

António Simões, um dos melhores extremos da história do futebol português, sente a Cerimónia de Concessão de Honras de Panteão Nacional a Eusébio de forma muito especial. “É um privilégio e uma honra ter a oportunidade de expressar o meu sentimento sobre um companheiro e amigo. Traz responsabilidade porque é um momento único, num espaço de grande respeito que faz justiça a gente importante que prestou altos serviços a Portugal. É o caso de Eusébio da Silva Ferreira”, sublinha.