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Papa critica quem “fecha a porta” aos refugiados

17 jun, 2015

Francisco associa-se à celebração do Dia Mundial dos Refugiados, que a ONU promove no sábado, e chama a atenção para a sua nova Encíclica, que vai ser publicada esta quinta-feira.

Papa critica quem “fecha a porta” aos refugiados
O Papa manifestou-se contra os que “fecham a porta” aos refugiados e convida todos a pedir desculpa pelos que assumem esta atitude. O apelo de Francisco foi feito esta quarta-feira, no final da audiência geral, na Praça de São Pedro. O Papa também chamou a atenção para a nova encíclica que será publicada esta quinta-feira.

O Papa manifestou-se contra os que “fecham a porta” aos refugiados e convida todos a pedir desculpa pelos que assumem esta atitude. O apelo de Francisco foi feito esta quarta-feira, no final da audiência geral, na Praça de São Pedro.

“Rezemos por tantos irmãos e irmãs que procuram refúgio longe da sua terra, que procuram uma casa onde possam viver sem medo e sejam sempre respeitados na sua dignidade”, disse Francisco.

“Encorajo a obra de quantos lhes dão ajuda e desejo que a comunidade internacional actue de maneira concertada e eficaz para prevenir as causas das migrações forçadas. Convido todos a pedir perdão pelas pessoas e instituições que fecham a porta a esta gente que procura um lugar, uma família e quer ser protegida”, acrescentou.

O Papa associa-se assim à celebração do Dia Mundial do Refugiado, que a ONU promove no sábado.

O Dia Mundial do Refugiado recorda os mais de 50 milhões de pessoas de todo o mundo que foram forçadas a fugir das suas casas por causa da guerra ou de abusos dos direitos humanos, este ano com o lema ‘Os refugiados são pessoas comuns a viver situações extraordinárias’.

Papa pede acolhimento da nova Encíclica
Também na audiência geral desta quarta-feira, o Papa chamou a atenção para a nova encíclica que será publicada esta quinta-feira.

“Como sabeis, será publicada a Encíclica sobre o cuidado com a “Casa Comum” que é a Criação. Esta nossa ‘casa’ está a arruinar-se e isso faz mal a todos, especialmente aos mais pobres”, disse Francisco.

“Faço um apelo à responsabilidade baseado na tarefa que Deus confiou ao ser humano na criação: ‘cultivar e cuidar’ o ‘jardim’ onde nos colocou. Convido todos a acolherem com abertura este documento que se insere na linha da Doutrina Social da Igreja”, rematou.