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Greve de auxiliares obriga ao fecho de escolas

31 out, 2014 • Cristina Branco

Milhares de alunos estão sem aulas no país, esta sexta-feira, não por falta de professores, mas por falta de técnicos operacionais nas escolas, em greve nacional.

Há escolas fechadas, esta sexta-feira, em  vários pontos do país, por falta de auxiliares de acção educativa, obrigando milhares de alunos a ficar em casa por falta de serviços imprescindíveis para o normal funcionamento das escolas, como a cozinha e a vigilância.

Pouco passava das 8h15 quando o director da EB 2-3 Augusto Matos, em Gaia, Filinto Lima, decidiu fechar a escola por não estarem “reunidas as condições de segurança e não estarem assegurados todos os serviços necessários ao funcionamento do estabelecimento”.

Cerca de 950 alunos voltaram para casa porque a escola não pode abrir por faltarem dez dos doze técnicos operacionais em greve, em luta pela reposição das 35 horas de trabalho semanais.

São funcionários “dos quais se fala pouco” mas que são imprescindíveis para a escola funcionar, sublinha o director da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP).

“Só temos o funcionário da portaria. Bar, refeitório, gimnodesportivo e outros pavilhões não teriam como funcionar”.

Dezenas de escolas em todo o país estarão esta sexta-feira fechadas, apenas ao final da manhã será possível ter uma noção do impacto da greve de auxiliares técnicos operacionais a nível nacional.