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​Ranking do 9.º ano. Deixou de haver públicas nos primeiros 20 lugares

17 dez, 2016 - 00:00 • Rui Barros (infografia)

Depois de terem conquistado lugares em 2015, as escolas públicas perdem terreno e este ano, pela primeira vez desde que há provas finais, não colocam nenhuma entre as 20 primeiras.

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, conquista o título de melhor pública do 9º ano, com uma média de 3,72 valores, numa escala de 0 a 5, tendo por base as notas das provas finais de Português e de Matemática.

Apesar de continuar a ser a melhor, esta escola caiu na tabela geral num ano em que as instituições públicas, pela primeira vez, não colocam nenhuma entre as 20 primeiras, quando no ano passado havia três.

Esta escola de Coimbra, que também é a melhor pública no secundário, aparece no 22.º lugar da tabela, sete lugares acima relativamente ao ano passado.

O pódio do “ranking” das melhores públicas do nono ano fica completo com duas estreias, ambas escolas de Braga: a Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian (3,70), que subiu do quarto para o segundo lugar, e a Secundária Carlos Amarante (3,59), que subiu seis posições, para o terceiro lugar.

O “ranking” das melhores instituições do 9.º ano é liderado, no entanto, pelo Colégio Luso-Francês, no Porto, com uma média de 4,17. Este colégio subiu do segundo lugar e destronou o Colégio D. Diogo de Sousa, de Braga, que desceu para quinto, depois de nos últimos dois anos ter liderado esta lista.

Para o segundo e terceiro lugares também há duas estreias: o Colégio dos Plátanos, em Sintra (4,13), que no ano passado não foi incluído no “ranking” por não ter feito 100 ou mais provas, e o Colégio de Nossa Senhora de Fátima, que saltou mais de 20 lugares, para o terceiro, com uma média de 4,07 valores.

Neste nível de ensino aumentou a percentagem de escolas com média negativa, só um quarto das mais de 1.200 escolas teve nota igual ou superior a 3, quando no ano passado chegaram a este patamar 30% das escolas.

Neste “ranking”, a Renascença considerou apenas as escolas onde se realizaram 100 ou mais provas no conjunto das duas disciplinas: Português e Matemática, tendo por base dados divulgados pelo Ministério da Educação, tratados pela Universidade Católica para o jornal “Público”.

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