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Pedrógão Grande. A cadeira vazia no Natal

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Pedrógão Grande. A cadeira vazia no Natal

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15 dez, 2017 - 06:24 • João Carlos Malta , Joana Bourgard

Seis meses depois dos fogos, voltámos a encontrar Ti Rosalina, Maximiano e Sandra. A casa da mulher da Figueira ainda é um esqueleto e a cabeça de Maximiano obriga-o a revisitar o momento em que encontrou os pais mortos. A fábrica de Sandra reabriu, mas o futuro é sombrio.

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No dia 24 de Dezembro, era sempre da mesma forma, a casa enchia. Eram 13 ou 14. Maria Augusta ia buscar as couves ao quintal, por trás da casa, na freguesia da Moita, em Castanheira de Pera. O bacalhau ou o polvo e as batatas ajudavam a encher a mesa para os três filhos e netos. Havia conversa até às duas ou três da manhã. No dia a seguir, nova almoçarada. O Natal nunca mais vai ser assim. Ela e o marido morreram nos grandes fogos de 17 de Junho.

Maximiano, filho do casal, conta que este ano ele e os irmãos vão ficar cada um em sua casa. A moradia dos pais ardeu com eles lá dentro. Só restam as paredes-mestras. Em ruínas.

Pedrógão Grande. Um natal vazio que Maximiano quer reconstruir
Maximiano quer reconstruir a casa dos pais para voltar a passar o Natal onde cresceu com os irmãos

Passados seis meses, ainda fica trémulo, as palavras saem-lhe com uma cadência baixa e os olhos ficam aquosos quando se lembra do pesadelo que viveu. E ele viveu-o de forma muito intensa. As estradas são as mesmas, os locais também, as pessoas é que já não estão lá todas. As lembranças vêm de dia, de noite. Não escolhem o momento. Mas quando regressa à casa onde encontrou os pais, tudo é mais violento.

“No feriado [8 de Dezembro] vieram cá os meus irmãos e andámos todo o dia a tirar algumas coisas que ainda se aproveitam: o frigorífico, a maior parte da cozinha, as loiças. Andávamos de lágrima no olho. É normal, às vezes vem a lembrança, e eu nem sou uma pessoa de me comover muito. A maneira como os encontrei, pegar neles, trazê-los para a rua... Mexe sempre”, recorda.

Há cinco meses, pouco mais de 30 dias depois do fogo, descreveu à Renascença o que viu quando chegou a casa dos pais e o percurso até lá chegar.

A 17 de Junho, após salvar a casa em que mora com a mulher e o filho, foi em socorro dos pais. Não sabia nada deles. Pelo caminho quase passou por cima de um corpo deitado na estrada. Saiu do carro, percebeu que era um amigo. Pegou-lhe e já não havia nada a fazer, a pele estava seca. Seguiu caminho, o carro abanava com o vento e havia árvores espalhadas na estrada. Finalmente chegou ao destino. Os corpos deitados na cozinha denunciavam o fim. Trouxe-os para fora de casa, que ardeu. Esperou quase seis horas, com os pais mortos ao lado, até que aparecesse alguém.

Um mês depois dos fogos, a Renascença foi ao Pinhal Interior para falar com Maximiano, que perdeu pai e mãe, com Ti Rosalina da Figueira, que ficou sem casa, e com Sandra, que viu a fábrica da família quase destruída. Meio ano depois, voltámos para ver como a vida destas pessoas seguiu.

O silêncio, o vazio, a perda

A história de Maximiano repete-se um pouco por todas aquelas terras entre Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos. O Natal vai ser diferente, vai ser mais vazio, vai ser mais silencioso.

Sentada no tanque da aldeia de Nodeirinho, onde em Junho um conjunto de pessoas encontrou a salvação das chamas, está Dina Duarte. A vice-presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, também ela moradora naquele local, fala sobre as festas deste ano.

“Temos mães que perderam filhos, temos filhos que perderam pais. Isto é confrontarmo-nos com a cadeira vazia, com aquele espaço, com aquele silêncio. Não será obviamente fácil. Mas vamos tentar porque somos resistentes, vamos tentar que seja diferente, mas que haja amor”, descreve.

A poucos quilómetros de distância, a gestora da Serração Progresso Castanheirense, Sandra Carvalho, expira longamente antes de falar desta quadra. “É assim...”, diz. Não conclui a frase. Depois, tenta recomeçar. Olha no vazio. E avança.

“Não vai ser um Natal normal, obviamente, porque, ao contrário de muita gente, não consigo vivê-lo com festas. Mas, pelo menos, os trabalhadores vão ter os salários em dia e as condições que tinham habitualmente”, resume.

Mudou, mudou. Mas em que sentido?

Já são seis meses, meio ano, após aquele dia. Muitas horas a pensar no mesmo e noites fora da casinha de uma vida. A cabeça de Ti Rosalina parece um disco riscado numa faixa. A cada estrondo na rua, a cada vento forte que ouve, a qualquer coisa que fuja da normalidade, há um buraco no tempo que se abre. Um regresso ao passado.

As pessoas notam-lhe a mudança. A mulher da aldeia da Figueira, que toda a gente conhece pelo chapéu preto, imagem de marca, enuncia o diálogo repetido a cada conversa com os que a conhecem.

- O que tem Ti Rosalina? Você não é a mesma. Era tão alegre e agora não é porquê?

- Ó filha, não sei porquê. Sou assim, pronto.

Rosalina diz que ficou "doente" com tudo o que aconteceu. Fala sempre da casa. A casinha que é metade espacial do seu mundo. A outra é o café que comanda e que tem o nome do filho de quem cuida e com quem vive.

Pedrógão Grande. Ti Rosalina não vai passar no Natal em casa
Em Julho, Marcelo Rebelo de Sousa visitou a casa de Rosalina e disse-lhe que iria passar o Natal em casa. As obras começaram apenas há três semanas

Em Julho, acreditava que passaria este Natal em casa. Agora que a pequena moradia de dois andares – uma das 169 de primeira habitação totalmente arrasadas pelo fogo – ainda é só um esqueleto, já sabe que terá de esperar pelo menos mais dois ou três meses.

Os olhos de Rosalina não vêem outra rua além da que mora, menos à segunda-feira de cada semana, quando vai buscar mantimentos para a semana a Pedrógão. Não foi tida nem achada no processo de reconstrução. “Não me disseram nem justificaram nada... Nunca fui à câmara, vieram ter comigo. Nunca lá fui pedir... vieram sempre ter comigo. ‘É a senhora a Rosalina da Figueira? Sou, sim senhor’”, reproduz a mulher de 79 anos.

Não está aborrecida. “Eles [os quatro homens que ali trabalham] estão a pôr tudo e estão a pôr bem. Vai ter uma adega, por cima são dois quartos e uma casa de banho. Há uma cozinha cá em baixo e um terraço por cima. Os quartos [dois, um para ela, outro para o filho] são para a frente e levam telha. E para trás vai ter placa”, descreve.

Dina Duarte, da associação de vítimas, garante que o dinheiro das doações dos portugueses está mesmo a chegar às pessoas. É este dinheiro que financia a reconstrução das casas, as mais de cem já quase concluídas, e as outras que ainda irão reerguer-se.

“Aquelas que ainda estão em ruína, e ainda nos choca muito, são as segundas habitações. São as casas dos pais das pessoas que vinham cá e que não têm capacidade económica para ter esse esforço económico para recuperar”, lembra.

“Em alguns casos, o processo está a ser demasiado acelerado. Vimos uma casa estar pronta em dois ou três meses. Ainda bem, desde que esteja feita de forma segura”, conclui.

Se fosse hoje seria tudo igual

Maximiano tem uma empresa de caixilharias e tem mais trabalho. A reconstrução das centenas de casas e barracões assim ordena. Mas ele não valoriza muito, nunca lhe faltou o que fazer.

Maximiano olha à volta e vê poucas coisas a mudar. A forma como se olha para a floresta é uma delas. Fala dos barrocos (terreno pequeno e irregular), que diz estarem mais ou menos limpos porque arderam. “Para o ano, se formos por aí dar uma volta de jipe, está igual ou pior”, teme.

“A sorte de não estar pior é não ter chovido porque se tivesse chovido, em Setembro ou Outubro, como é hábito todos os anos, a vegetação mais depressa começava a rebentar e a crescer, mas mesmo assim já aí há sítios onde as silvas têm um metro de altura”, explica.

Mas as pessoas não estão mais conscientes? “Não, quem é que limpa? Alguém vai limpar? A única coisa que se vê limpa é onde andam a cortar pinheiros... A maior parte das pessoas que é dona desses terrenos não têm dinheiro, nem saúde. Quem ganha 300 ou 400 euros de pensão vai limpar?”, pergunta.

Para Maximiano, se para o ano houver outro incêndio “arde tudo na mesma”.

Sandra, que tem na madeira a matéria-prima do negócio, olha para o problema com preocupação. Os apoios para a reflorestação ainda não existem, mas salvaguarda que “é cedo”. “Não estávamos ainda em tempo de fazer alguma coisa, porque o clima ainda não permitia”, argumenta.

“A floresta é muito importante na economia portuguesa e dá muito emprego, directa e indiretamente. Há que fazer alguma coisa”, alerta.

Para Dina Duarte, há um problema estrutural: Portugal “é um país de estudos e de pouca acção". "Pouco está a ser feito e o que está a ser feito é muito à custa do privado, que está a cortar. Se andar nas estradas, vê que nada está feito”, argumenta.

Pode-se repetir a tragédia? “A minha fé é que algo vai ser feito, e exijo que seja feito. Tem de existir mudança. Não podemos andar neste ciclo de que de cinco em cinco anos, de sete em sete anos, há fogo. Desta vez ardeu tudo. Para o ano, se nada for feito, pode voltar a arder”, acrescenta.

Mesmo a mentalidade parece não mudar do dia para a noite. Nos cafés continuam-se a ouvir conversas em que se anuncia que os matos não se vão limpar. “Vou cortar para quê? Que ganho eu?”, ouvia-se no estabelecimento de Rosalina. “Se for para limpar no próximo ano, chego-lhe um fósforo."

Um fogo nunca vem só

Em Junho, Sandra, gestora da Serração Progresso Castanheirense, quando questionada sobre os apoios que se anunciavam, preferia ver para crer. "O pobre desconfia, tudo o que temos é do nosso trabalho, mas temos de ter fé", sublinhava.

Pedrógão Grande. Os incêndios de 15 de Outubro apagaram a esperança de Sandra
Os incêndios de 15 de Outubro apagaram a esperança de Sandra

Um mês depois, o cenário e as perspectivas não eram melhores. “Estamos por nossa conta. Já houve várias reuniões e visitas, mas nada de concreto", conta.

Cinco meses depois, as coisas mudaram: depois de apresentarem um projecto, o Estado vai comparticipar em 85% a maquinaria perdida. E pagará três meses de salários dos 50 trabalhadores (o tempo em que a fábrica esteve parada). Esse dinheiro ainda não chegou, mas vai chegar. Pode ter sido lento, mas far-se-á.

Se em Julho ainda tudo era negro e silencioso nos pavilhões da Serração Progresso Castanheirense, agora o som metálico e ensurdecedor das serras não dá descanso aos ouvidos. A unidade já labora a 50%. Manteve os clientes e só não tem mais, porque não há capacidade de resposta.

No Verão, a gestora contabilizava mais de um ano para estar em pleno funcionamento. O tempo encurtou os prazos. Em Janeiro ou Fevereiro, tudo estará como antes. Pelo menos no que às máquinas diz respeito.

A fábrica estava preparada para recomeçar a laborar uma semana antes de 15 de Outubro. Tudo pronto, até que surgiu um novo grande fogo. “Infelizmente, com os incêndios, tivemos de abrandar a produção porque alguns dos nossos clientes ficaram afectados a 100%”, avança.

Este episódio abateu Sandra. Tornou-a mais pessimista. “Os fogos de 15 de Outubro vieram apagar alguma esperança que tínhamos. O sector das florestas ficou, não quero dizer condenado, mas quase. Ardeu o pinhal de Leiria, onde poderíamos ter algum beneficio para continuar com as empresas. Houve muita coisa destruída”, lamenta.

Mas nem tudo é negro. Dos 50 trabalhadores que ali laboram, nem um foi despedido, como se chegou a temer. Há até a necessidade de reforçar o pessoal. Há muita madeira nos terrenos e disponível para ser cortada. É preciso mão-de-obra, mas, numa região desertificada, não é tarefa fácil encontrá-la.

Indemnizações? "Não sei de nada"

As indemnizações do Estado aos familiares das vítimas de Pedrógão Grande estão na ordem do dia. Primeiro, a definição de que 70 mil euros é o valor mínimo para cada uma das vítimas. Depois, soube-se que nenhum pedido ainda tinha chegado à provedora de Justiça.

Maximiano não fez nenhuma diligência para receber a quantia, nem sabia que era preciso requerer o que quer que fosse. “Se quisessem dar o dinheiro não era preciso tanta confusão. Sabem quantas pessoas morreram e era tanto por pessoa”, atira.

“Não sei de nada. Aquilo que ouço é pela televisão. Ninguém me perguntou se eram meus pais ou meus irmãos, se morreram. Não sei de nada”, acrescenta.

Maximiano está habituado a que o Estado lhe entre pelas contas a dentro para receber. "Sei que neste país quando é para nós pagarmos até nos penhoram as coisas. Quando é para receber é tarde ou nunca”, reforça.

Em relação ao valor, não diz se é muito ou pouco, mas duvida que chegue a Castanheira de Pera. Esta vai ser uma das lutas da Associação de Vítimas de Pedrógão Grande, mas está longe de ser a última. “O processo está em andamento, há boa vontade política, mas agora as pessoas têm de tratar dos processos connosco ou com o Ministério da Administração Interna”, explica a vice-presidente Dina Duarte.

Até ao momento, Maximiano recebeu 20 mil euros, juntamente com os dois irmãos, da Associação Portuguesa de Seguradoras. Os gastos com os funerais dos pais foram assumidos pelo Ministério da Segurança Social.

Aldeias resilientes

Os acontecimentos de Junho abriram ainda mais a ferida da interioridade e da falta de apoio do Estado. A desconfiança aumentou. As pessoas sentiram-se abandonadas.

Há projectos no terreno que tentam responder a esse sentimento. Um deles: montar aldeias resilientes. Dina explica-o: haver capacidade de resposta numa circunstância como a que aconteceu, em que não havia ninguém a não ser os próprios moradores.

“Queremos ter a capacidade de ter um líder na aldeia que diz: ‘Tu vais buscar a motobomba, tu o estojo de primeiros socorros', perceber quem está acamado e haver um ponto onde as pessoas se unem se for necessário serem retiradas”, enuncia.

Haverá ainda elementos destinados a combater o fogo para não deixar alastrar dentro da aldeia e outros que farão as comunicações. “Queremos que as aldeias fiquem dotadas dos mínimos não só para um fogo, mas também para um vendaval. As aldeias têm de ficar munidas com o suficiente em termos de alimentação. Vamos ter artefactos de combate ao incêndio e de socorro. As aldeias ficarão capacitadas para durante horas ou dias poderem autoproteger-se”, sintetiza.

Neste momento, já aderiram ao plano 25 aldeias, um universo reduzido do conjunto de pequenos aglomerados daquela região. Mas a ideia muitas vezes bate na demografia. “Não são assim tantas que têm pessoas para pôr um projecto destes de pé”, sublinha.

O confronto com o maior pesadelo que muda tudo

As cicatrizes do fogo que matou 66 pessoas e feriu mais de 200 mantêm-se. Não sararam. Dina revive muito aquelas horas, aqueles dias que se seguiram. “Foi muita aflição. Depois daquele dia somos todos tão diferentes.”

“Marcou-nos por nos sentirmos tão abandonados e entregues a nós mesmos. Aconteceu o inesperado. Fomos confrontados com o nosso maior medo e ele aconteceu. Houve mortos: crianças, adultos, velhos, novos. Houve tudo, houve famílias inteiras que morreram”, enumera.

De seguida, depois de toda a descrição, ainda pergunta: “Isto era o maior dos pesadelos que alguém podia ter, percebe?” Como se fosse preciso confirmar.

“Isto muda tudo. Por exemplo, quando agora pensar em ir de férias tenho de pensar se é seguro”, remata.

Já foi há meio ano, mas o dia do fogo também não sai da cabeça de Sandra. Mesmo que queira não pode. Tudo lhe lembra o que se passou. Até as coisas mais práticas.

“Ando sempre às compras, ou é um balde ou qualquer outra coisa que se queimou durante o fogo”, ilustra.

A conversa dos fogos volta e meia vem à baila, mas há quem fuja dela. “Os meus filhos saem sempre que se fala no assunto. Acho que eles ultrapassaram melhor”, assume.

O evento foi tão traumático que há momentos daquele dia que apagou. É o cérebro a proteger-se, diz. No dia-a-dia sente que não pode parar para pensar, senão tudo se reaviva. “Ou estou ocupada ou estou a pensar no que aconteceu.”

Comentários
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  • José Seco
    17 dez, 2017 Lisboa 12:04
    O povo continua à espera de saber os nomes das empresas e dos empresários que encomendaram os fogos. Necessitamos também de saber os nomes dos políticos que colaboram com o negócio dos fogos há muitos anos! Divulgar os nomes desta gente será resolver realmente o problema! Tudo o resto é música para entreter a tristeza e as orelhas!
  • lv
    16 dez, 2017 lx 20:02
    Há sempre um EMPLASTRO, pronto a ocupar a cadeira vazia!
  • 16 dez, 2017 16:24
    mas só houve incendio em Pedrógão? Então e porque não se fala de Campo de Besteiros, Mangualde, Góis, Arganil, Oliveira do Hospital, Midões, .....e muitos mais? Nestes lugares também morreram alguns habitantes.... algumas cadeiras também vão ficar vazias, Portugal e os incêndios não são só Pedrógão. Infelizmente há muito mais para além de Pedrógão.
  • Zé das Coves
    15 dez, 2017 Alverca 15:03
    Até os bombeiros ganham com os incêndios !!!
  • Mike
    15 dez, 2017 Lisboa 14:16
    Pergutem ao sr. Se teve um ano saboroso!! Pelos vistos o nosso PM teve um ano saboroso!!!
  • Alano de La Roche
    15 dez, 2017 Coimbra 13:44
    EMARIA, gostaria de entender o que disse. Explica ? Obrigado.
  • José Proença
    15 dez, 2017 Castelo Branco 12:59
    Lamento que, desde que o comentário não vos agrade, ou não vá ao encontro das expectativas positivas, censurem os comentários que vos sejam negativos. Em virtude disto, não farei mais comentários neste serviço. Para além da censura que fazem o impacto que tem é muito reduzido; é uma perda de tempo fazê-los.
  • Lino de Jesus Marmel
    15 dez, 2017 Portalegre 12:38
    Estamos em Portugal, portanto aqui tudo é possível quando se é pobre. Em Espanha, concretamente na Galiza tudo foi diferente. Mas ali os politicos tem que ter os pés direitos e bem agarrados á terra. As penas de prisão são enormes para quem brinca ao pé cochinho
  • António Cunha
    15 dez, 2017 Setúbal 12:29
    E em 2018? Não creio que os municípios/autarquias estejam, entretanto, a preparar o próximo verão: continuam sem fazer o que lhes compete, desbastar mato e cortar os eucaliptos que estão a menos de 10m das bermas das estradas. E, depois, lá vem novamente a tragédia e os negócios dos incêndios...
  • MARIA IMBECIL
    15 dez, 2017 Lx 12:28
    Mas que insensibilidade menina Maria. Além disso, é grotesca..Porque não se poê no lugar dessas pessoas que perderam os seus entes queridos e todo o seu património pela incúria, desleixo, incompetência do Estado e dos políticos. Tenha dó e vá até Pedrogão em vez de dizer disparates e estipudez. Vá até essa gente como eu fui e verá q o que diz é uma aleivosia. Já bastou que o primeiro ministro tivesse fugido nessa altura para férias de forma conveniente e cobarde...

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