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Passos Coelho. Governo só decide “arrastado e sob pressão"

18 nov, 2017 - 22:35

Ex-primeiro-ministro "não tem um rumo para o país, não tem uma ideia estratégica para economia, não tem um projecto para o país".

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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusa o Governo do PS de "pouco mais fazer do que responder ao imediatismo, à facilidade e ao populismo" e só decidir "arrastado e sob pressão".

"Os anos de 'geringonça' vão-se sucedendo e pouco se faz mais do que responder ao imediatismo, ao dia a dia, à facilidade e ao populismo", afirmou Passos Coelho, numa resposta indirecta às últimas decisões do executivo e ao acordo com os sindicatos dos professores, conseguido esta madrugada, num jantar, em Lisboa, das Mulheres Social-Democratas (MSD).

Um dia depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter admitido, na sexta-feira, a possibilidade de, "em abstracto", contabilizar os mais de nove anos em que as carreiras dos professores estiveram congeladas, antes do acordo com os sindicatos, Passos Coelho acusou o executivo de só "tomar medidas sob pressão".

O ex-primeiro-ministro alertou que, "na política real, das medidas que são tomadas", um "qualquer observador independente concluiria com muita facilidade que o Governo só decide arrastado e sob pressão, em função das circunstâncias do dia-a-dia".

"Não tem um rumo para o país, não tem uma ideia estratégica para economia, não tem um projecto para o país", concluiu.

Comentários
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  • A volta
    21 nov, 2017 lx 13:35
    de um farsola que não sabe fazer mais nada do que farsolar e atentar-nos a inteligência! mas está convencido que é o maior...lá do aldeamento dele.
  • couto machado
    19 nov, 2017 Porto 19:47
    O senhor ex-primeiro, como não tinha ideias, passou a ser o ex-idiota...
  • JULIO
    19 nov, 2017 vila verde 15:01
    Passos não te consumas, a conjuntura interncional està dar, e os parasitas a comer cuando a economia baixar eles fogem do pantano que fbricaram
  • José J C Cruz Pinto
    19 nov, 2017 Ílhavo 14:45
    Não posso deixar de felicitar o jornalista ou articulista pela primeira frase da notícia, que cito: "Ex-primeiro-ministro não tem um rumo para o país, não tem uma ideia estratégica para economia, não tem um projecto para o país". É uma descrição perfeita, apesar do engano na redacção. Mas alguém ainda dá um tostão furado, ou um segundo sequer de atenção, ao que a criatura diz ? Do que é que ela (a criatura) reconhecidamente sabe, e o que é que já fez de jeito (antes de ser 1º Ministro, durante o mandato, e depois) ?
  • Cidadao
    19 nov, 2017 Portugal 14:19
    O que vale é que vocês os direitolas - PSD CDS - têm ou tinham as ideias todas: cortar 600 milhões nas Reformas e Pensões, eternizar e aprofundar os cortes de salários na Função Pública, manter ad eternum o congelamento das carreiras, diminuir o numero de Funcionários publicos despedidos por "razões atendíveis", fechar Escolas, Hospitais, Centros de Saúde, Tribunais, estruturas de apoios do Estado e pôr o Estado a subsidiar generosamente os Privados que são o exemplo de boa gestão - alguns que vocês privilegiaram, já fecharam as portas depois de ajudas do contribuinte de milhões ... Pelo meio, continuar as ajudas a fundo perdido à Banca, privatizar ao preço da chuva o que resta, manter o todos-contra-todos, e estar de joelhos perante a Merkel e o Directório. Não obrigado. Rasteje mas é para debaixo da pedra de onde saíu e fique por lá. Pelo menos já tirou a bandeirinha da lapela ...
  • Manuel
    19 nov, 2017 Moura 11:26
    Já não posso ouvir este individuo.
  • João Lopes
    19 nov, 2017 Viseu 10:37
    É verdade, o Governo social-comunista: "Não tem um rumo para o país, não tem uma ideia estratégica para economia, não tem um projecto para o país".
  • Pedro Silva
    19 nov, 2017 Lisboa 10:31
    É caso para perguntar a Pedro Passos Coelho, como é que ele decidiu o assunto «irrevogável» com Paulo Portas; ou como é que ele decidiu o assunto Vítor Gaspar, em Julho de 2013.
  • Sai palha
    19 nov, 2017 Lisboa 07:14
    Este rafeiro continua a parvar como é seu costume. A maioria dos Portugueses também têm o direito de dizer que ele durante quatro anos só decidiu arrastado e sob pressão dos grandes grupos económicos a quem serviu principescamente à custa da miséria da maioria do povo. Dizer alguma coisa do roubo da Tecnoforma é que não diz, nada. São mais de seis milhões de Euros que vão ter que ser devolvidos à UE. Quem é que os vai pagar. A maioria dos Portugueses como é óbvio. De certeza que não vão ser os amigos a quem tão bem serviu.
  • joao123
    19 nov, 2017 lisboa 05:28
    Infelizmente tens razão, já volta a cheirar a 2011 . Esperemos que não...

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