18 nov, 2017 - 17:31
O dirigente da CGTP, João Torres, diz que cerca de "60 mil trabalhadores" participaram na manifestação nacional da intersindical, em Lisboa e avisa que "a luta vai, garantidamente, continuar".
João Torres -- que falou em vez do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, por este se encontrar afónico -- sublinhou que "a luta é o motor do desenvolvimento", como demonstraram os "avanços" alcançados com os professores esta semana quanto às progressões na carreira.
"Há avanços, mas é curto o caminho até agora percorrido quando comparado com o muito que há para andar", frisou o dirigente sindical, defendendo que "é preciso uma reposição mais consistente de rendimentos e de direitos".
Entre as medidas exigidas pela CGTP estão o aumento geral dos salários em pelo menos 4%, a fixação do salário mínimo nacional em 600 euros em Janeiro de 2018, o combate à precariedade, o horário de 35 horas semanais, 25 dias úteis de férias e o fim das penalizações das reformas para quem tem pelo menos 40 anos de contribuições.
"É tempo de passar das palavras aos actos, de fazer opções e de garantir um novo futuro assente na valorização do trabalho e dos trabalhadores", disse.
O responsável da comissão executiva da CGTP, falava nos Restauradores perto das 17h00, em Lisboa, local onde terminou a manifestação nacional promovida pela intersindical, que arrancou do Marquês de Pombal, perto das 15h30.