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António Costa: "Tem que ser a última vez que passamos por um processo tão traumático"

22 mai, 2017 - 20:06

Primeiro-ministro reage à saída de Portugal do procedimento por défice excessivo. Portugal tem que "prosseguir o caminho" de uma "política orçamental responsável, que acompanha o triplo desígnio de termos mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade", defende.

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Portugal saiu o procedimento por défice excessivo (PDE), mas não pode perder aquilo que conquistou e é preciso "prosseguir o caminho" de "política orçamental responsável", defende o primeiro-ministro António Costa.

"Tem que ser última vez que passamos por um processo tão traumático, que destruiu empregos, empresas, rendimentos, poupanças e expectativas de vida de tantos portugueses", afirmou o chefe do Governo numa declaração ao país a partir da residência oficial.

Sublinhando que "não podemos voltar a perder aquilo que alcançámos", António Costa considera que o país tem que "prosseguir o caminho que estamos a construir, com uma política orçamental responsável, que acompanha o triplo desígnio de termos mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade".

Ficou provado que Portugal não recuperou competitividade através do "empobrecimento colectivo", disse numa farpa ao anterior Governo PSD/CDS.

"As reformas que estamos a fazer são outras e exigem persistência e continuidade: no investimento no conhecimento e na inovação, na modernização do tecido empresarial e na administração pública, na valorização do território e dos seus recursos, na erradicação da pobreza e na redução das desigualdades", argumentou.

Para António Costa, a recomendação de saída do PDE "é um sucesso nacional e mérito de todos os português", e o reconhecimento por parte da Comissão Europeia de que Portugal "corrigiu, de forma sustentável e duradoura, os défices excessivos".

"É uma prova de confiança no futuro económica portuguesa e confirma que nos encontramos num ponto de viragem", salientou, para de seguida enumerar os "bons indicadores", do desemprego, ao PIB.

O primeiro-ministro frisou que este resultado só foi possível "graças à persistência das famílias, das empresas, de todo um país que não desistiu e mobilizou-se para vencer a crise, provando que é possível respeitar a Constituição repor os rendimentos, aumentar o investimento e consolidar as contas públicas".

António Costa deixou uma palavra especial aos portugueses que ainda não recuperaram da crise dos últimos anos, sobretudo aos desempregados e aos "jovens que partiram", e prometeu "não deixar ninguém para trás".

"Hoje temos motivos para estar satisfeitos e confortados na confiança com que encaramos o nosso futuro. Agora, é tempo de nos focarmos numa visão de médio prazo, que devemos prosseguir com estabilidade para vencermos os desafios estruturais e nunca mais termos de repetir esta dura prova porque passámos e agora vencemos. Como sempre em democracia, junto vamos conseguir", conclui o primeiro-ministro.

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  • Luis
    23 mai, 2017 Lisboa 12:32
    COSTA ILUSIONISTA. Você está actualizado relativamente à nova estrategia. Ontem foi às aulas na madrassa? Depois de varias estrategias falhadas, que puseram todo o País a rir, agora a nova estrategia Pafiosa para atacar o Costa e a Geringonça é tentar "ressuscitar" o caso Socrates. Em Todos os jornais todos os comentaristas Pafiosos só falam novamente do Socrates. Como perderam o discurso contra a Geringonça agora tentam novamente explorar o caso Socrates que de tanto já ter sido explorrado no passado é chão que já não dá mais uvas. Continuam a tentar fazer dos Portugueses parvos e não vêm que todas estas "jogadas da treta" só servem para alimentar as frustações uns dos outros. Quem não é Pafioso, óbviamente topa todas estas jogadas e ri-se à farta. Tadinhos são tão lerdos.
  • COSTA DEMAGOGO
    23 mai, 2017 Lx 11:54
    Este pantomineiro que pertencem ao governo do menino de oiro do PS( Pinto de Sousa) que nos levou à bancarrota deveria estar calado e pedir desculpa ao povo português por se ter calado ness altura e ter permitido o desmando socialista, sendo que a maior parte deste governo é composto por gente que esteve com o mentiroso compulsivo chamado Sócrates...Tanta propaganda e populismo deste vendedor de ilusões...Peça desculpa kamarada Costa ao povo pelas sucessivas bancarrotas a que o seu PS nos levou e deixe de enganar os tansos.
  • COSTA ILUSIONISTA
    23 mai, 2017 Lx 11:51
    O embuste deste mentiroso compulsivo que, no tempo do menino de oiro do PS( Pinto de Sousa) nos levou ao tapete e a um regate de 78 mim milhões que teremos q pagar com língua de palmo..:Agora vem falar em traumas. O maior trauma foi dos governos dos xuxas mentirosos e despesistas a que pertenceu este vendedor da banha da cobra chamado Costa, um pantomineiro..... Mas os avisos estão dados e só esperamos que os geringonços não voltem a estragar...pois já é o 3ª bancarrota dos xuxas.... Sinceramente, não vejo como este Luís possa dizer os dslates mencionado fruto da manobra de propaganda das esquerdas unidas apesar do PCP não estar muito satisfeito com a referida saída que comporta ainda mais espartilhos. Mas o folclore é muito da esquerda festejando a miséria e a distribuição das migalhas do orçamento.Pobres coitados não aprenderam nada com 2010/ 2011 do tempo do Pinócrates...
  • Pedro Godinho
    23 mai, 2017 lisboa 11:47
    Sr. Costa. lembra-se quando é que foi aplicado a Portugal o PDE? Foi em 2009 e sabe quem era Primeiro-Ministro e estava a Governar há 4 anos? O seu amigo Sócrates e o PS, sendo que o senhor tinha sido ministro e braço-direito de Sócrates no primeiro governo, de 2005 até 2007, quando se pisgou para a Câmara de Lisboa, habitual trampolim para voos mais altos. Lembra-se Sr. Costa? Passado um ano aliado aos comunistas e bloquistas lança foguetes e aparece como salvador da pátria. Tenha vergonha!
  • Luis
    23 mai, 2017 Lisboa 10:17
    Pelos comentarios verifica-se que os direitalhopietusPafiosos ainda ficaram mais azedos e mais irritados com o sucesso da Gerinçonça. A geringonça lá vai fazendo o seu caminho cheio de sucessos com certificação de qualidade atribuida pelas Instituições Nacionais e Europeias. Contrariamente a Caranguejola desmantelada lá vai fazendo a sua caminhada cada vez mais penosa em direcção ao fim liderada por um desqualificado que se foi mau como 1º Ministro é péssimo como lider (?) da oposição. Aquilo é mais uma decomposição que uma oposição. Tudo por culpa do diabo que foi de ferias.
  • mara
    23 mai, 2017 Portugal 09:47
    Esperemos que a carga fiscal que temos às costas baixe para que possamos realizar sonhos, não duma viagem essa já foi esquecida mas de obras de estrema necessidade...
  • joao123
    23 mai, 2017 lisboa 04:17
    Ó João Silva as dificuldades que passamos foram impostas pela falência do estado português em 2011, que só não se concretizou porque a "troika " nos emprestou dinheiro. Ou você acha que não existiriam consequências nos anos seguintes a 2011 por efeito dessa pré-bancarrota...? Era só mudar de governo em 2011 e já estava tudo bem...? Olhe que nem agora a austeridade e o apertar do cinto que a pré-falência impôs acabaram, nem terminam tão cedo...
  • Pedro
    23 mai, 2017 Coimbra 01:47
    As pessoas são pouco informadas...um país é como uma "mega" empresa, se a administração decidir meter os lucros nos bolsos e não investir na inovação, formação e tecnologia, quem paga o buraco são os funcionários...adivinhem lá quem são eles...nós...todos nós, a trabalhar como formiguinhas silenciosas, a eleger mandato após mandato sempre as mesmas ideias...só mudam as caras...mas quem mandam são os mesmos há muitos anos. Só para lembrar que Portugal é de todos os portugueses não de meia-dúzia. Lamento ter de dizer isto, mas se todos gritassem por mais justiça social e oportunidades, como gritam nos estádios de futebol, já não habitávamos um dos países mais pobres da Europa. Exemplo da cobardia portuguesa: Caso BPP, BPN, Sócrates, BES, CGD...é só ver as listas de crimes/corrupção disponíveis online...Gritemos...
  • Eborense
    23 mai, 2017 Évora 00:14
    "Tem que ser a última vez que passamos por um processo tão traumático". Frase para recordar daqui a 2 ou 3 anos. É de facto, uma frase muito sugestiva dita pelo líder de um partido, que já levou o País 3 vezes à falência.
  • Leonel Silva
    23 mai, 2017 Pinhal Novo 00:13
    Não vale apena comentar o que quer que seja nunca é publicado e até já deixei de ouvir essa rádio porque existem outras rádios a quem temos de dar a oportunidade. Que se lixe a RR.

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