04 nov, 2017
No Brasil chamam-lhe “propina”, em Angola “gasosa”, em Moçambique “refresco”, no Reino Unido “kickback”, em Itália “bustarella”… Em França “dessous-de-table”… Em Portugal “luvas”. Em qualquer parte do mundo há uma expressão para designar este tipo de conduta. E quanto mais enraizado o hábito, mais expressões encontramos… E mais fértil tende a ser a sua definição social!
Nas palavras de Luís de Sousa, o autor de Corrupção, ensaio da Fundação Francisco Manuel dos Santos, este é um problema mundial comum a todas as sociedades, regimes e culturas. Não tem fronteiras.
O que é afinal a corrupção, como se estrutura e processa, que tipos de corrupção são vistos com tolerância e que tipos são mais danosos para o funcionamento das instituições? Quais as suas causas? Como se combate, o que tem sido feito em Portugal para a combater.