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Da Capa à Contracapa - Corrupção - 04/11/2017

A corrupção

04 nov, 2017


São convidados do Da Capa à Contracapa: Maria José Morgado, Procuradora-geral distrital de Lisboa. Tem dedicado a sua vida de magistrada à luta contra a corrupção e à criminalidade económico-financeira. Pelas suas mãos passaram alguns dos casos mais polémicos e mediáticos das últimas décadas. E também o investigador Luís de Sousa, do instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, autor do Ensaio Corrupção, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

No Brasil chamam-lhe “propina”, em Angola “gasosa”, em Moçambique “refresco”, no Reino Unido “kickback”, em Itália “bustarella”… Em França “dessous-de-table”… Em Portugal “luvas”. Em qualquer parte do mundo há uma expressão para designar este tipo de conduta. E quanto mais enraizado o hábito, mais expressões encontramos… E mais fértil tende a ser a sua definição social!

Nas palavras de Luís de Sousa, o autor de Corrupção, ensaio da Fundação Francisco Manuel dos Santos, este é um problema mundial comum a todas as sociedades, regimes e culturas. Não tem fronteiras.

O que é afinal a corrupção, como se estrutura e processa, que tipos de corrupção são vistos com tolerância e que tipos são mais danosos para o funcionamento das instituições? Quais as suas causas? Como se combate, o que tem sido feito em Portugal para a combater.

Comentários
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  • Sai palha
    06 nov, 2017 Lisboa 12:52
    A Srª Morgado tem que explicar muito bem aos Portugueses o que é que no entender dela é "corrupção". Já lhe enviei documentação comprovativa de um acto de corrupção numa autarquia cujo processo de investigação foi arquivado pelo MP porque tendo sido provadas as ilegalidades denunciadas não se provou "acto de corrupção". Ou seja, provou-se que houve "almoço" só não se conseguiu provar que o almoço foi grátis. A Srª Morgado talvez para não pôr em causa os seus amigos do MP e da PGR limitou-se a dizer que não podia intervir na situação. São muitos estranhos os critérios do MP e da própria PGR relativamente ao que é verdadeiramente a corrupção. Ou seja, o cidadão quando denuncia um caso de favorecimento ilícito por parte de uma Instituição do Estado tendo esta beneficiado um cidadão em prejuízo de vários outros cidadãos se não provar que houve "pagamento de favor" para o PM e a PGR pode-se estar perante um acto ilegal cometido por um funcionário por incompetência. Ou seja fazem de conta que querem combater a corrupção quando a protegem e branqueiam. Protegem-se todos uns aos outros.
  • Agostinho V Couto
    05 nov, 2017 USA 00:33
    SRA Maria Jose Morgado continue com as suas ,,tretas como aquela de acreditar ,,cegamente nas verdades escritas no ,,best seller da D Carolina S algado ,nas fantasticas decisoes do famoso ,,apito dourado nas f camosas conclusoes do DR Ricardo Costa e noutras ,,tretas semelhantes ,afinal sempre como diz a dizer que combate a ,,corrupcao e afins ,,quando afinal esta metida no meio dela e deles ,,,,corruptos ,,aaaahhh eu sei e todos sabemos que como os ,,outros corruptos ,vai usufruir de uma ,,bem churuda ,,reforma ,,ou pensao ,,como lhe queira chamar ,,,,enfim semear no presente para ,colher no futuro, e colher bem e forte ,,,afinal sao todos iguais so que cada um poe-se na posicao que lhes da mais jeito,,e por ,,
  • couto machado
    04 nov, 2017 porto 19:05
    então o meu mail não foi publicado ??? cheira-me a estrujido....
  • couto machado
    04 nov, 2017 porto 16:30
    Uma vida perdida, a da senhora magistrada Maria Morgado. Estará consciente que não tem meios nem capacidade suficiente para tal combate ? Minha Senhora, com o devido respeito renuncie..ninguém a ouve, ninguém lhe presta a mínima atenção. É como se Portugal declarasse guerra aos Estados Unidos e fosse vencedor....