30 out, 2017
Mais uma vez, pelo menos, em dois casos, equipas consideradas pequenas bateram o pé a adversários mais cotados, tendo ficado ambas a um pequeno passo de se tornarem os principais protagonistas de uma jornada que, afinal, deixou ficar tudo na mesma.
Primeiro, o Feirense, no estádio da Luz. As coisas até começaram a correr bem para os campeões nacionais. Um futebol escorreito e dominador permitiu-lhes fazer um golo, quando estava decorrida somente uma dúzia de minutos.
Só que, conseguido esse ascendente no marcador, a águia passou a “voar baixinho”, deixando os seus adeptos entregues a um tempo de sono, quase à beira de acordarem em sobressalto.
Os “fogaceiros” confirmaram-se então como uma equipa bem organizada e melhor conduzida por um treinador jovem, que nunca se assustou nem com o adversário nem com o público que o sustenta.
Ficou assim à vista mais uma exibição que continuou a angústia dos benfiquistas.
Em Vila do Conde mora um grupo de altíssima qualidade comandado por um treinador que terá certamente possibilidade de num futuro próximo voar muito mais alto.
O Rio Ave manietou o Sporting na primeira parte, e só não chegou à vantagem porque na baliza dos leões estava aquele que é, sem dúvida, o melhor guarda-redes português e, sem exagero, um dos melhores do futebol europeu.
No segundo tempo a equipa de Jorge Jesus equilibrou o jogo mercê das mudanças feitas no xadrez leonino, mas só um golo polémico permitiu que regressasse a casa com os três pontos.
Curiosamente, deixaram os árbitros de ser os alvos preferenciais dos flibusteiros para ser o VAR o motivo de todas as discussões.
Na Invicta, um derby sempre apetecível, mesmo tendo em conta a dimensão de um e do outro lado. O FCPorto acabou por vencer com tranquilidade. Mas até chegar ao sossego passaram-se oitenta minutos em que chegaram a pairar muitas dúvidas sobre como tudo iria terminar.
O Dragão prossegue, assim, a sua marcha vitoriosa, deixando à concorrência mais directa o solene aviso de que não vai ser fácil retirá-lo do trono.