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Espaço do Consumidor - Ler os rótulos - 19/10/2017

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Tem noção do que come? Aprenda a decifrar os rótulos

19 out, 2017


Os rótulos contêm informação detalhada sobre aquilo que consome, mas os ingredientes potencialmente nocivos podem estar disfarçados com outras designações.

Sabe o que come? Sente-se esclarecido sempre que lê os rótulos? O açúcar, sal e gordura são fáceis de identificar?

Há meia dúzia de regras que o podem ajudar a interpretar os ingredientes que estão escritos nos rótulos:

  • Quantas mais linhas tiver o rótulo, maior a probabilidade de se estar perante um produto processado;
  • Não escolher alimentos com cores muito fortes, porque a cor, muitas vezes, é conseguida à custa de corantes;
  • Os ingredientes aparecem por ordem decrescente, de acordo com a quantidade que está no alimento;
  • Na informação nutricional procurar o valor energético e escolher o que fica abaixo das 400 quilocalorias por 100 gramas de produto;
  • Evite alimentos com gorduras saturadas;
  • Um valor de fibra acima de 6 gramas já é considerado óptimo.

Atenção, há nomes escondidos por trás do açúcar, sal e gordura.

O açúcar pode aparecer sob várias designações: xarope de frutose, glicose, glucose, lactose, sacarose, xarope de agave, maltodextrina ou amido de milho, açúcar invertido, sumo de fruta concentrado, caramelo, extracto de malte de cevada, xylitol, mel….

A Organização Mundial de Saúde recomenda a redução do consumo de açúcar e alerta para os que estão escondidos em produtos como o ketchup e bebidas gaseificadas. Segundo a OMS, o consumo não deveria exceder os 50 gramas ou 12 colheres de café de açúcar, por dia.

O sal é óptimo para conservar alimentos e por isso está presente nos alimentos muito processados e que têm duração longa. O sal pode aparecer com as designações: sódio, glutamato, sacarina, ciclamato, caseinato, citrato, propionato…

A Organização Mundial de Saúde recomenda uma ingestão diária menor a 5 gramas de sal, menos de uma colher de chá, por dia.

Quanto à gordura, devem-se evitar as gorduras saturadas, que também podem aparecer com outras designações, como trans ou hidrogenadas. Estas são gorduras transformadas a partir de óleos vegetais, em condições de alta pressão e temperatura e durante bastante tempo, tornando-os em gordura sólida. É muito utilizada pela indústria alimentar porque permite aumentar o prazo de validade dos produtos e é mais fácil de transportar e utilizar por ser sólida. Estão nesta situação o óleo de palma e o de coco.

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