​Houve festa rija

É verdade que não tombou nenhum dos grandes na terceira eliminatória da Taça de Portugal mas, apesar disso, a Liga principal teve um rombo considerável ao ver cair cinco membros da sua comunidade na segunda mais importante competição do futebol português.

Belenenses (que já foi um dos grandes), Boavista (que tem um excelente historial na Taça) Tondela, Estoril e Paços de Ferreira, foram surpreendidos por equipas aguerridas que concretizaram o sonho que sempre julgaram possível.

Heróis desta jornada, são o Santa Clara, o Leixões e Académica (que já constam da lista dos vencedores), o Farense (que conseguiu chegar a uma final), e o Vilaverdense, este que cometeu proeza de tomo ao conseguir deixar pelo caminho a histórica colectividade do Boavista.

Também merecem uma menção honrosa mais duas equipas dos escalões secundários: o Moura, que no Baixo Alentejo só soçobrou frente ao Portimonense na cobrança de grandes penalidades, e o Pinhalnovense que o vizinho Vitória de Setúbal só conseguiu eliminar em período de prolongamento.

Este conjunto de dados deixa à vista a festa que se viveu em diversos pontos do país na jornada daquela que é a menina querida dos adeptos do futebol lusitano. E, do mesmo modo, os contratempos causados nas equipas que se deixaram surpreender.

A contestação aos jogadores e treinador do Boavista, eliminado na terra minhota de Vila Verde, parece ter assumido mesmo proporções de grande dimensão.

Apurados 32 clubes, aguardemos agora pelo sorteio dos 16/avos de final, na expectativa de que não se repitam cenas recentes com a rejeição de alguns campos onde, por razões técnicas, não foi possível festejar a Taça de Portugal.