Emissão Renascença | Ouvir Online
Da Capa à Contracapa
Os grandes temas da atualidade em debate à Terça-feira, depois das 23h, na Edição da Noite. Uma parceria da Renascença com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
A+ / A-
Arquivo
Da Capa à Contracapa - Mobilidade Social em Portugal -14/10/2017

Da Capa à Contracapa

Mobilidade social. É possível "subir na vida" em Portugal?

14 out, 2017


Com base em dois novos estudos da Fundação José Manuel dos Santos, os convidados desta semana fazem uma radiografia à mobilidade social em Portugal.

À possibilidade de alguém passar de uma condição de classe (ou estatuto social e económico) a outra, no decurso de uma vida ou entre gerações, chama-se mobilidade social.

Esta semana a Fundação Francisco Manuel dos Santos apresentou dois novos estudos sobre a sociedade portuguesa que nos ajudam a perceber melhor esse conceito, «Mobilidade Social em Portugal” e «Justiça entre gerações – perspectivas interdisciplinares».

São dois estudos que falam de nós, dos nossos pais, dos nossos filhos. Falam dos legados que nos deixaram e também da herança que deixaremos às próximas gerações, do ponto de vista social e económico mas não só: permitem fazer uma radiografia à mobilidade social em Portugal.

O filho de um agricultor ou de um médico seguem necessariamente os passos dos seus pais? Terão as ferramentas necessárias para fazer percursos de vida distintos? Que oportunidades terão ao longo da vida para tal?

É do património social e económico que passa de pais para filhos em Portugal que se fala hoje no Da Capa à Contracapa, com dois convidados muito especiais, os investigadores Teresa Bago d’Uva e Vasco Ramos.

Teresa Bago d’Uva, é uma das autoras do estudo “Mobilidade Social em Portugal”. Investigadora nas áreas da pobreza e desigualdades sociais, trabalhou no Instituto Nacional de Estatística, doutorou-se em Economia pela Universidade de York, é Professora Associada na Erasmus School of Economics, na Holanda.

Vasco Ramos é sociólogo, tem trabalhado nestas áreas das classes e desigualdades sociais, é especialista em políticas de família, tem colaborado em projetos nacionais e internacionais sobre trajectórias familiares e redes sociais. Actualmente é investigador de Pós-Doutoramento no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

“Da Capa à Contracapa” é um programa da Renascença em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos para descodificar os grandes temas do país e do mundo. É transmitido aos sábados às 9h30, com moderação de José Pedro Frazão e produção de Ana Marta Domingues.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Vera
    16 out, 2017 Palmela 22:05
    " De Outubro a Dezembro é revisão de matéria do ano anterior" Peço desculpa pelo erro, agora já está correcto: ano 'anterior'. A falta de atenção é imperdoável, quando se está a falar num assunto escolar.
  • Vera
    16 out, 2017 Palmela 20:12
    o Janeiro devia de ser o mês das férias de Inverno: de 24 de Dezembro a 24 de Janeiro; os alunos, os professores e o pessoal que trabalha nas escolas ficavam em casa, no mês mais frio do ano, mais saudáveis e assim sendo, havia também menos contágio nos transportes, para o resto da população! No período da Páscoa, é quando os alunos precisam de estar a prepararem-se melhor para o fim do período, como já tiveram um mês de férias depois do Natal (reparem: que também é depois do Natal, que as famílias se contagiam com gripe) e como eu ia dizendo, no período da Páscoa já não é preciso férias! basta a quinta-feira Santa e a Sexta-feira, segue-se o sábado e o Domingo de Páscoa (é mais de metade de uma semana)! depois têm as férias de Verão: Julho, Agosto e Setembro! As aulas deveriam começar a 1 de Outubro, para os professores terem o Setembro todo, para prepararem tudo de maneira que as aulas comecem todas ao mesmo tempo para todos os alunos! De Outubro a Dezembro é revisão de matéria do ano interior! e porque a maioria dos alunos, a 20 de Setembro ainda não tem professores, porque não houve tempo para serem colocados! então seriam, 3 meses de Outubro, Novembro e Dezembro e depois Fevereiro. Março Abril Maio e Junho (5 meses de estudo sem interrupção, para não esquecerem a matéria dada) e 3 meses de férias de Verão: Julho, Agosto e Setembro. Pronto, esta é a minha opinião! já não tenho filhos em idade escolar, mas já tive e era assim que eu desejava que fosse... dava mais jeito.