21 set, 2017
O jogo do Benfica frente ao Sporting de Braga era aguardado com justificada expectativa.
O percurso já feito está marcado por uma inesperada irregularidade, o que se traduz não apenas nos resultados obtidos mas, sobretudo, e também, pelas exibições produzidas.
Mas num jogo em que Rui Vitória produziu, como se esperava e justificava, diversas alterações na equipa, o futebol que esta produziu frente aos minhotos ficou marcado por alguma lentidão e muita previsibilidade, o que deu ao seu adversário amplas possibilidades de controlar o jogo e daí partir para um resultado que também lhe interessava.
O futebol dos benfiquistas só teve alguma eficácia na primeira meia hora.
Depois, as águias deixaram de ter capacidade para voar, a ansiedade começou a instalar-se e deixou de haver possibilidades de aproveitar este confronto com os bracarenses para voltar aos seus melhores tempos.
Rui Vitória continua um pouco perdido no meio de tantas experiências que tem tentado, algumas delas sem resultados à vista.
Gabigolo não justificou em nada o interesse que havia sido depositado na sua estreia como titular, parecendo que vai necessitar ainda de muito trabalho e de tempo para ser capaz de alcançar o direito à titularidade. Mas este é apenas um exemplo.
Sendo este um jogo da Taça da Liga, o Benfica beneficia da mesma condescendência dos demais parceiros.
Por isso que, como apregoou o próprio técnico encarnado, que venha o jogo com o Paços de Ferreira, a contar para o campeonato.