​Nada de novo

Está mais do que demonstrado que a Taça da Liga não acrescenta nada ao futebol português, sobretudo nos moldes em que foi concebida e continua a ser disputada.

O jogo de ontem, no estádio José Alvalade, confirmou isso à saciedade: Insípido, com raríssimas oportunidades de golo, muitas alterações tanto na equipa do Sporting quanto do Marítimo, pouco público para o que tem sido em habitual nos jogos em casa, ausência de vídeo-árbitro, e pouco relevo a nível de exibições individuais.

Dos noventa minutos ficou um estrondoso remate à barra da baliza dos madeirenses da autoria de Petrovic, e nada mais.

Ambas as equipas pareceram sempre mais preocupadas em não sofrer golos do que marcá-los.

É verdade que os leões tiveram mais posse de bola, atacaram mais, remataram mais, mas tudo isso, junto, não autoriza conceder nota positiva ao espectáculo.

Muitos dos jogadores escalados por Jorge Jesus - apenas dois de quantos defrontaram o Tondela - mas, na retina, apenas terá ficado a estreia de Ristovsky, um lateral direito com boas características para a função.

Logo à noite teremos o Benfica-Braga, aguardado com expectativa, sobretudo, devido a alguma instabilidade que se vive no seio do emblema da águia.

Mas, tal como na noite de ontem, poderemos vir a estar perante um enorme soporífero.