03 jul, 2017
Terminou a Taça das Confederações com uma vitória final da Alemanha que não estava no roteiro. Mas a verdade é que os germânicos justificaram o sucesso, alcançado através de uma selecção jovem que deixou garantias ao seu seleccionador visando já o Mundial do próximo ano.
A selecção portuguesa, mesmo ocupando o terceiro no pódio, acabou por registar uma participação positiva. As dificuldades estenderam-se a diversas áreas, percebendo-se assim não ter sido fácil a gestão de Fernando Santos.
Para além do desgaste sofrido ao longo de uma temporada muito exigente, os jogadores portugueses foram submetidos a várias viagens de longa duração, susceptíveis de influenciarem o seu rendimento: Kazan, S.Petersburgo, de novo Kazan e finalmente Moscovo, constituíram um roteiro que serve de aviso para aquilo que poderá acontecer no Mundial do próximo ano.
Com uma fase de grupos marcada por bom rendimento, a nossa selecção teve o seu calcanhar de Aquiles no desafio das meias-finais, do qual saiu batido apenas no desempate por grandes penalidades. E aí, se os nossos executantes tivessem sido tão competentes como no Europeu de há um ano, talvez fosse possível estar agora a saudar a vitória final no torneio.
Apesar disso, a medalha de bronze satisfaz.
A seguir às férias, teremos a retoma da fase de qualificação do Mundial começando por enfrentar as Ilhas Faroe.
É para esse importante objectivo que se viram a partir de agora as nossas atenções.