26 jun, 2017
Confirmaram-se as fáceis previsões quanto ao futuro da selecção portuguesa na Taça das Confederações, ou seja, bastava um empate frente à Nova Zelândia. Afinal, até foi possível ir mais longe: os comandados de Fernando Santos não só venceram como chegaram à goleada.
A expectativa centrava-se a seguir no adversário que nos iria calhar em sorte no jogo das meias-finais aprazado para a próxima quarta-feira, às 19 horas, na cidade de Kazan.
E aí a grande maioria apontava para a vantagem de defrontar a Alemanha.
Trata-se de uma espécie de equipa B, sem as estrelas do costume, e daí mais acessível para a nossa chegada à final.
Afinal, tudo aconteceu ao contrário do que se pretendia. O Chile não conseguiu vencer a Austrália (registou-se um empate a um golo) e eis-nos agora perante essa dificuldade que representa em jogo de mata-mata eliminar o bi-campeão sul-americano.
Há muitas estrelas nesta equipa, mas Vidal e Alexis Sanchez assumem-se como as vedetas maiores do cartaz. O primeiro é figura de proa no Bayern de Munique, o outro atingiu o apogeu no Barcelona e agora no Arsenal que passeia a sua classe.
Portugal vai ter, por isso, de encarar este desafio como se da final se tratasse.
E ninguém tem dúvidas de que o seleccionador e aqueles que vierem a merecer a honra das suas escolhas tudo farão para prolongar o sonho de Paris, materializado há um ano.
Não é importante a Taça das Confederações? Alguns dizem que não, e que até está em vias de extinção. Mas se assim for, será bem agradável que o último trofeu venha a ser depositado na nossa Cidade do Futebol.