18 mai, 2017
Voltamos hoje ao assunto “treinadores” porque há realmente boas razões para isso.
Num destes dias apontámos, com toda a justiça, a carreira de Leonardo Jardim à frente do Mónaco, onde acaba de alcançar o título de campeão nacional, o que já não acontecia há quase duas dezenas de anos.
A qualidade do trabalho do treinador madeirense atingiu patamares tais, que o seu nome é agora mais intensamente referido como um técnico pretendido por emblemas de maior dimensão do que propriamente o clube monegasco.
Vamos certamente continuar a ouvir falar muito de Leonardo Jardim.
Referência também importante deste meio de semana é Paulo Fonseca, que ontem garantiu a conquista da Taça da Ucrânia, após uma final muito renhida em que teve pela frente o seu maior e mais directo rival daquele país de leste, o Dínamo de Kiev.
Paulo Fonseca já havia chegado ao título de campeão nacional, com uma relevância muito especial. Basta referir que o seu clube, o Shakttar Donetz fez toda a campanha em estádio emprestado por força da guerra que devastou a sua cidade.
Na Inglaterra, Carlos Carvalhal não conseguiu o acesso à divisão principal, enquanto Marco Silva não teve capacidade para evitar a descida do clube que comanda ao escalão secundário.
No entanto, ambos têm merecido referências muito elogiosas ao seu trabalho, o que significa que tanto Carvalhal como Marco poderão continuar ao serviço do futebol britânico.
Uma nota ainda para destacar o trabalho de Sérgio Conceição à frente ao Nantes.
Tendo chegado àquele clube do norte de França quando as perspectivas apontavam para a descida de divisão, o antigo internacional portista recuperou a equipa e ei-la agora no sétimo lugar da classificação.
Os treinadores portugueses continuam na moda.
Oxalá assim se mantenham por muito tempo.