28 mar, 2017 • Ribeiro Cristóvão
Todos imaginamos como este dia vai ser especial para o melhor jogador do mundo: 32 anos depois de ter nascido na Madeira, onde deu os primeiros pontapés na bola, Cristiano apresenta-se ali, pela primeira vez, envergando a camisola da selecção portuguesa.
Será, por isso, um dia muito especial. Sobretudo por ver à sua volta milhares de conterrâneos seus, alguns dos quais sacrificaram muitas horas do seu sono para conseguirem adquirir o rectângulo mágico que lhes permitirá mergulhar no caldeirão, o agora tão acolhedor estádio dos Barreiros.
Cristiano Ronaldo terá à sua volta os amigos de infância, muitos daqueles que testemunharam o seu primeiro contacto com uma bola a sério, enfim, também aqueles dos quais colheu os primeiros ensinamentos. E terá também consigo a família, que tem feito parte inseparável da sua vida.
O jogo em que CR7 vai tomar parte (pelo menos durante 45 minutos) não tem carácter de transcendente. O adversário é a Suécia, não há pontos em disputa, pelo que apenas a exibição estará em causa. E Fernando Santos sabe disso, melhor do que todos nós.
Assim sendo, veremos certamente em campo alguns daqueles que não foram chamados à titularidade no estádio da Luz frente à Hungria, e que não deixarão de aproveitar a oportunidade para reforçar a ideia de que o seleccionador pode contar com eles.
Para desanuviar ainda mais o ambiente carregado trazido do jogo de Lisboa, este embate com a Suécia parece ter vindo mesmo a calhar.
É que está a aproximar-se cada vez mais o clássico de sábado, e até não será despiciendo atenuar algumas tensões que já andam por aí, que não se sentem, mas que se pressentem.