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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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27 mar, 2017 • Opinião de Ribeiro Cristovão


A nossa selecção não precisa de apoios que gerem conflitos.

Portugal venceu a Hungria, mercê de uma exibição de qualidade coroada com três golos e, em função disso, manteve intacta a sua ambição de estar presente na fase final do Campeonato do Mundo, que no próximo ano se vai disputar na Rússia.

Para além do jogo em si, e dos bons momentos que um excelente lote de jogadores foi capaz de nos proporcionar, surgiram outras questões laterais, as quais têm dado azo a longas e nem sempre muito justificadas considerações.

A ausência dos dirigentes do Benfica tem sido um dos temos escolhidos, o outro tem passado por incidentes fora do estádio da Luz, que esmaltaram a noite que deveria ter sido apenas de apoio à nossa selecção.

Não estamos do lado daqueles que apoiam, eventualmente, estes momentos.

Mesmo tendo em conta as razões atendíveis detidas pelos responsáveis do clube da águia, parece evidente que o momento escolhido para a contestação não foi o melhor.

Quanto aos incidentes, a Federação deverá tirar consequências do que aconteceu na Luz.

É que a nossa selecção não precisa de apoios que gerem conflitos. Bastam os adeptos portugueses que se deslocam aos estádios apenas com a intenção de viver em comunhão com os onze em campo, e ajudá-los a construir as vitórias necessárias.

No rescaldo da vitória sobre a selecção magiar, Portugal tem agora menos uma final a disputar (Fernando Santos, dixit). Daí que, chegar a 10 de Outubro, para o desafio com a Suíça, nas condições de que agora disfruta, é o objectivo maior, que todos desejamos venha a ser alcançado.

Contrariando muitas previsões e sugestões, Fernando Santos apresentou o seu onze, o nosso onze, e ganhou. CR7 voltou a ser a grande figura da selecção, bem acompanhado por todos.

Agora teremos a Letónia a 9 de Junho, para voltarmos em Agosto, para receber as Ilhas Faroe.

Comentários
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  • Ricardo MArtins
    27 mar, 2017 Lisboa 19:03
    O presidente da MAG do SPORTING leva uns abanões na luz , mas claro o escriba nada refere "caso sem importância " fosse em Alvalade com um dirigente do seu querido Benfica não faltaria com Sportinguistas como o senhor espera que não paguem cotas pois não precisamos deles para nada .
  • Luiz Teixeira
    27 mar, 2017 Lisboa 11:08
    Não basta dizer que é isento e independente. Tal como a mulher de Cesar, é preciso prová-lo. À facilidade com que critica o seu Sporting, não pode corresponder a dificuldade com que critica o Benfica, como se fosse um dançarino. Tivesse sido Bruno de Carvalho a tomar estas decisões e o que estaria agora a escrever. "Bruno abre nova guerra" ou "Bruno abre novo conflito". A vida está difícil, e empregos não abundam, por isso nada melhor que ir na crista da onda. Não vejo é isenção e independência.