24 fev, 2017
Começa logo à noite mais uma jornada escaldante na primeira Liga e que, na contagem decrescente, representa a décima-segunda.
Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Portugal vão pisar de novo terrenos alheios, enquanto o Benfica conta com a possibilidade de voltar a ter ao seu lado a enorme massa associativa que tem acompanhado a equipa no decorrer deste campeonato.
E é exactamente o clube da águia o primeiro a entrar em acção.
Nesta sexta-feira, o visitante será o Desportivo de Chaves, tranquilamente instalado no sétimo lugar da classificação e, ainda que com dificuldades previsíveis, não perde de vista a possibilidade de chegar a um lugar europeu. Assim a concorrência mais directa lho consinta, distraindo-se no último terço da longa corrida.
Claro que o Benfica é favorito, mas vai ter de lutar muito e bem para confirmar essa asserção ao cabo dos noventa minutos.
É verdade que já vai poder contar com Jonas, e esse é sempre um trunfo importante, mas tem, por outro lado, de abdicar de Fejsa que, lesionado, volta a ser retirado das opções de Rui Vitória.
Amanhã, o leões fazem viagem curta à Amoreira com a garantia de que vão ter pela frente uma equipa muito determinada, numa altura em que a luta pela sobrevivência assume foros próximos do dramático.
Por outro lado, o considerável atraso na tabela, e a instabilidade que reina em Alvalade devido a factores para os quais os atletas não têm dado o seu contributo, com eleições à porta e que não têm ajudado à pacificação, podem influenciar negativamente o comportamento da equipa.
O FCPorto também não terá facilidades à sua espera no estádio do Bessa.
O Boavista é sempre adversário temível, dada a secular rivalidade que alimenta as duas colectividades, e conta ainda com a vantagem de já ter posto de lado quaisquer preocupações relativamente à temporada que decorre.
Os portistas vêm de uma jornada muito exigente na Liga dos Campeões, e o dispêndio físico de quarta-feira pode vir a ter consequências no seu rendimento frente aos boavisteiros.
Para além de previsões, como sempre susceptíveis de não se confirmarem, fica a esperança de uma jornada de grande intensidade, sem casos, em que a nota dominante seja o respeito entre todos os intervenientes.