22 fev, 2017
Noite de gala, com um inesperado total de 14 golos em dois jogos para recordar, fazendo parte dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. As previsões não apontavam nesse sentido.
Houve até quem fosse capaz de dizer que esta poderia ser a parte mais monótona desta fase da competição, sobretudo depois de termos assistido ao PSG-Barcelona e ao Bayer-Arsenal.
Em ambos os casos houve chuva de golos, o que merece nota alta e não parece susceptível de voltar a acontecer nesta quarta-feira.
Hoje, teremos na capital da Andaluzia, o embate entre o Sevilha e o Leicester.
Pensando abertamente num favorito, veremos se se confirma a débacle do ainda campeão inglês em título, esse irreconhecível Leicester, ao qual Slimani, Vardy e Marez não têm dado o mais do que previsível e exigível bom contributo.
Em risco de descer de divisão na Inglaterra, a equipa comandada por Cláudio Ranieri, tem aqui uma possibilidade de inverter a tendência. O que parece é que não vai ter capacidade para a aproveitar.
Pela nossa parte, temos o Futebol Clube do Porto a entrar em acção, e para um desafio envolto em grande dificuldade. A Juventus é, neste momento, não só uma das melhores equipas da Europa, mas sobretudo um sério pretendente à conquista da edição deste ano da Liga dos Campeões.
Os italianos constituem um grupo forte, servido por grandes individualidades, e passeia no campeonato transalpino.
Vai, no entanto, debater-se com algumas contrariedades: desde logo, o facto de jogar na “fortaleza” do Dragão e, por acréscimo, tendo de enfrentar uma equipa que vive momentos de grande afirmação, que quererá ver confirmados também a nível internacional.
Em consciência, em todos, portistas e não portistas, mas sobretudo portugueses, está instalada a ideia de que mesmo sendo difícil, ninguém tem razões para se considerar vencedor ou vencido antecipado.
Se os dragões conseguirem logo à noite um resultado que permita encarar com alguma tranquilidade o desafio de Turim, estará dado um bom primeiro passo para que o vice-campeão português tenha razão para sonhar.