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Francisco Sarsfield Cabral
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral
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​Mais despesa pública

19 jan, 2017 • Opinião de Francisco Sarsfield Cabral


Em 2017 muitas despesas do Estado vão subir. Mas não se vê quais serão reduzidas.

Um dos factores de desconfiança sobre Portugal reduzir em 2017 o défice orçamental é a série de despesas que foram adiadas em 2016. Não será possível manter a contenção de despesa pública corrente à custa de graves problemas no funcionamento dos serviços. É o que acontece na justiça, onde faltam funcionários judiciais e magistrados do Ministério Público. Ou nas escolas públicas, que se degradam por carência de pessoal auxiliar. Ou, ainda, na falta de enfermeiros nos hospitais. Etc.

E a banca vai custar mais dinheiro aos contribuintes. A recapitalização da CGD transitou de 2016 para 2017. O que se passa com o Novo Banco não augura nada de bom; seja qual for a solução, não se evitará ir de novo ao bolso dos contribuintes. O investimento público, que em 2016 desceu a níveis escandalosamente baixos terá por força que aumentar este ano, como aliás prevê o Orçamento de Estado.

Se muitos gastos irão subir, haveria que cortar racionalmente e de forma sustentada noutras despesas. Algo que o governo PSD-CDS não conseguiu e o executivo de Costa está impedido de fazer pelos seus apoiantes de extrema-esquerda.

Comentários
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  • Eduardo Rocha
    22 jan, 2017 Lisboa 21:12
    Eis, em resumo, a sociedade contemporânea: uma sociedade constituída na sua larga maioria por carneiros mansos devidamente anestesiados com Pão (tachos e subsídios parasitas) e Circo (consumismo idiota e entretenimento/diversão alienante), a caminho do matadouro (Terceira Guerra Mundial)! Os portugueses contentam-se com as APARÊNCIAS de prosperidade, por isso julgam estar a sair da porcaria! Na REALIDADE não só não estão a sair da porcaria, como estão cada vez mais atolados nela! Mas apenas vão ACORDAR para tal realidade, quando começar a TERCEIRA GUERRA MUNDIAL ou algo no género! Numa sociedade onde predomina o fomento da Irracionalidade, Estupidez, Baixeza Moral, Parasitismo, Ignorância e Inconsciência da Realidade, à custa do sacrifício da Racionalidade, Inteligência, Ética, Trabalho, Cultura Geral e Consciência da Realidade, não se poderia esperar outra coisa!
  • Marco Visan
    19 jan, 2017 Porto 18:47
    Muito pobre o artigo de Sarsfield Cabral. Como é que a R.R. deixou passar este texto. Um adolescente poderia escrever melhor, se lhe dessem a oportunidade.
  • João Galhardo
    19 jan, 2017 Lisboa 14:53
    Mais um artigo fraco e muito poupado na escrita pelo Professor Sarsfield Cabral. Tenta culpar os partidos que fizeram o acordo por mais despesa pública. No entanto, não dá argumentos para a conclusão final. Julgo que a mentalidade «reaccionária» e não «racionária» (cuidado com os erros de escrita, Sr. Vítor Lopes), vêm daqueles, como o professor Sarsfield Cabral que apenas condenam as soluções. Normalmente, em tempo de erros e destruição (como foi o caso do governo de Pedro Passos Coelho), pessoas como o professor Sarsfield Cabral escondem-se e desenvolvem outro tipo de actividades. Não entendo com a Renascença, uma instituição de respeito e bom nome, cede um dos lugares de opinião a alguém tão triste e vazio de ideias.
  • Vitor Lopes
    19 jan, 2017 Lisboa 12:20
    MIGUEL BOTELHO, pelo que escreve em resposta aos artigos do Dr. Sarsfield Cabral você é uma pessoa com mentalidade racionaria. A R.R. não devia publicar os seus MEDIOCRES comentários
  • Justus
    19 jan, 2017 Espinho 12:06
    Lá está a carpideira! Iniciamos um novo ano e tal qual o ano passado Sarsfield Cabral começa com as suas invenções, os seus prognósticos, as suas dúvidas, sempre tendencioso e contraditório. Já é tempo de ter aprendido a lição e saber que anda completamente enganado nas suas conjecturas. E depois, para quem andou a pregar, como os seus correligionários, que era preciso emagrecer o Estado, dá mesmo vontade de rir quando vem agora dizer que é preciso meter funcionários e mais funcionários nas escolas, nos tribunais, nos hospitais, etc., etc. Em vez de fomentar a qualidade Sarsfield Cabral opta pela quantidade, pelas gorduras. Contradições destas, defendendo hoje aquilo que ontem criticou, fazem com que não seja levado a sério.
  • Miguel Botelho
    19 jan, 2017 Lisboa 09:20
    É inacreditável aquilo que Sarsfield Cabral escreve aqui, nesta coluna de opinião. Mais inacreditável é a forma como conclui, ao atribuir as culpas da carestia aos partidos que formam parte do acordo deste governo. Nada diz em relação aos anos em que PSD e CDS-PP praticamente impuseram uma ditadura de austeridade sobre os portugueses. Porquê? Porque Sarsfield Cabral faz parte da ideologia desses dois partidos. Por isso, estas colunas de opinião são praticamente parciais e tentam sempre dar uma ideia errada sobre o país. Além disso, não consigo perceber como é que a Renascença deixa passar estes textos tão medíocres que são no seu conteúdo e no seu arranjo. Parece que já não existe supervisão e direcção na Renascença para imediatamente cortar estas colunas de opinião e simplesmente mandar o autor das mesmas para casa no sentido de as corrigir ou melhorar. O professor Sarsfield Cabral tem livre trânsito do seu director para continuar a escrever as asneiras que quiser. Nunca serão vigiadas ou corrigidas.