10 jan, 2017
O futebol português viveu ontem um dia histórico. Em Zurique, na Suíça, Cristiano Ronaldo recebeu pela quarta vez o símbolo de melhor jogador do mundo atribuído pela FIFA, enquanto o seleccionador Fernando Santos foi distinguido com o terceiro lugar na eleição do treinador mais qualificado em todos os continentes.
O ano de sonho protagonizado pelo melhor jogador do planeta fez jus a esta enorme atribuição, de resto reconhecida e aceite por praticamente todo o mundo do futebol.
CR7 teve, no entanto, na conquista do Campeonato da Europa pela selecção portuguesa, e na vitória na Liga dos Campeões com a camisola do Real Madrid, os seus momentos mais altos.
É o prémio para o talento do jogador galáctico, mas também, e de modo muito especial, para a capacidade de trabalho revelada e mantida ao longo dos anos.
Estamos em presença de um profissional que honra, em todas as circunstâncias, a sua condição de jogador de futebol, constituindo-se como um exemplo para aqueles que ambicionam chegar ao estrelato.
Cristiano Ronaldo tem-se afirmado todos os dias como um jogador invulgar e sem comparação no futebol português.
Mais do que isso, há mesmo quem já o considere o melhor jogador europeu de todos os tempos. Mas a sua ambição não se fica por aqui. O jogador madeirense promete continuar, sem descanso, a senda vitoriosa que tem trilhado, para voltar a ser distinguido com o melhor durante o ano de 2017.
Quanto a Fernando Santos ficou no pódio dos melhores treinadores, mas não no primeiro lugar, como todos desejávamos.
Não obstante essa circunstância, o seleccionador já tivera o seu melhor prémio quando, em Julho passado, soube conduzir o futebol português ao patamar mais elevado da Europa.
E por isso, lhe estamos todos muito reconhecidos.