07 dez, 2016
Paciência. Não deu para mais.
Mas ainda assim salvou-se a qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões mercê da preciosa ajuda vinda de onde talvez menos se esperasse, lá do fundo da Ucrânia, onde o surpreendente Dínamo de Kiev deu ao Besiktas uma lição que Quaresma e seus companheiros não vão esquecer tão cedo.
Dir-se-à agora que a equipa do Benfica começou a baixar os braços à medida que ia tomando conhecimento do descalabro por que estavam a passar os turcos. E é mesmo bem possível que essas notícias tenham influenciado o estado de alma da maior parte dos jogadores do campeão português.
Mas, apesar disso, não deixa de ser estranha a tão fraca qualidade demonstrada frente ao Nápoles, a deixar os adeptos da águia com as orelhas a arder dada a proximidade de mais um exame complicado, no domingo, frente aos vizinhos da segunda circular, ávidos de que chegue esse momento para tentarem acertar contas e invertê-las a seu favor.
Depois do jogo da Madeira, em que o Benfica já esteve por baixo, não foi possível fazer a esperada festa total no estádio da Luz. Aliás, dos quatro segundos classificados apurados até agora na Champions, os encarnados são aqueles que alcançaram a nota mais baixa, oito pontos.
Valeu, no entanto, o precioso contributo da qualificação dado para o ranking da UEFA, no qual ficámos agora mais próximos da Rússia.
Hoje, espera-se que FCPorto e Sporting reforcem essa tendência. Ninguém ignora que ambos irão estar perante problemas difíceis de resolver. Quem os ultrapassar resolver melhor do que o Benfica, é a única coisa que se pode desejar.