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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Tempos difíceis

02 dez, 2016 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Benfica, Sporting, Sporting de Braga e Futebol Clube do Porto estão em vésperas de exames de grau de dificuldade elevado, que muito podem vir a influenciar o futuro imediato de todos eles.

Vêm aí tempos difíceis e, nalguns casos decisivos, para os quatro clubes que agora ocupam os lugares cimeiros da tabela classificativa do principal campeonato português.

Benfica, Sporting, Sporting de Braga e Futebol Clube do Porto estão em vésperas de exames de grau de dificuldade elevado, que muito podem vir a influenciar o futuro imediato de todos eles.

Não adianta, por agora, traçar cenários que podem vir a não se concretizar, pois no futebol, como todos bem sabemos, os resultados só se concretizam depois de cumprido o tempo de jogo que os regulamentos contemplam.

E há, de imediato, a perseguição a dois objectivos a que nenhum dos quatro clubes pode eximir-se, ou seja, manter a fixação nas provas nacionais, em especial no campeonato ainda em fase tão precoce e, por outro lado, nas competições da Uefa onde a exigência envolve um maior imediatismo.

Por cá, a clarificação vai acontecer já nestes dois próximos dias, a começar hoje pelo embate que o Benfica vai ter pela frente na Madeira, com o sempre complicado Marítimo.

É verdade que os encarnados começam como favoritos, mas para confirmar esse estatuto os onze escolhidos por Rui Vitória não podem descurar a força do adversário e, muito menos, dar-lhe alguns minutos de avanço.

O Sporting é, aparentemente, aquele que tem a tarefa mais simplificada, não podendo, no en- tanto, subestimar a capacidade dos sadinos de provocar surpresas, coisa frequente no futebol e que nem sempre é fácil contrariar.

FCPorto e Braga enfrentam-se em momento quase agónico para ambos, dado nem um nem outro terem exibido capacidade para “casar” resultados com exibições, sobretudo nos tempos mais recentes.

Porém, e também porque joga em casa, mais ingente se apresenta a tarefa dos portistas, pois mais um deslize, a juntar a tantos outros, pode colocar o grupo à beira do precipício que depois será difícil evitar.

E porque estas 48 horas são demasiado importantes, fiquemo-nos por aqui.

A segunda parte fica para mais tarde quando, ou levantando bandeiras ou lambendo feridas, os quatro principais clubes vão ter de se preparar para a batalha que se segue e faz parte de uma “guerra” muito importante em que todos estão envolvidos.

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