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Francisco Sarsfield Cabral
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral
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​Sinais positivos e negativos

02 dez, 2016 • Opinião de Francisco Sarsfield Cabral


Consumidores portugueses estão agora tão optimistas como estavam em 2000, mas o investimento está em queda e há ameaças sobre a Caixa.

Diz o INE que os consumidores portugueses estão agora tão optimistas como estavam em 2000. É positivo, porque esta confiança tem como principal factor a baixa do desemprego – que é real, mas moderada. Menos positiva é a alta no crédito ao consumo, que subiu quase 20% este ano até Setembro, comparando com igual período de 2015. Tal evolução resulta, em parte, de agressivas campanhas dos bancos, promovendo o crédito ao consumo (o Banco de Portugal mandou corrigir mais de cem suportes de publicidade, que promoviam sobretudo crédito automóvel).

Piores são os números do investimento. No terceiro trimestre do corrente ano a Formação Bruta de Capital Fixo voltou a cair. É o terceiro trimestre consecutivo em que o investimento diminui.

E não é animador o aviso da DRBS, a agência canadiana de rating que mantém a dívida pública portuguesa acima do nível “lixo”. Afirma a DBRS que poderá mandar para esse nível a dívida da Caixa Geral de Depósitos, depois da enorme e longa trapalhada que tem afectado este banco do Estado. A CGD arrisca-se a sair ainda mais cara aos contribuintes do que se previa.

Comentários
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  • Eduardo Rocha
    02 dez, 2016 Lisboa 21:06
    Enquanto não se resolver o problema de fundo, quase todas as esperanças são vãs! Os portugueses, no geral, estão bastante estupidificados e têm consciência disso. Pois fomentam deliberadamente tanto a estupidificação deles próprios como daqueles que os rodeiam. E fazem-no porque sabem que um sistema baseado no chico-espertismo/parasitismo, no consumismo idiota e no entretinimento /diversão alienante apenas poderá manter-se se a sociedade estiver suficientemente estupidificada. O que eles ainda não tomaram plena consciência, são as consequências horríveis, que tal estupidificação generalizada implica, a saber: 1. Estupidificação generalizada. 2. Parasitismo generalizado. 3. Despesismo generalizado 4. Derrapagens orçamentais generalizadas 5. Sobre-endividamento generalizado. 6. Incumprimento (no pagamento aos credores) generalizado. 7. Austeridade generalizada. 8. Desemprego generalizado. 9. Caos politico, económico e social generalizado. 10. ... Resumindo: enquanto os portugueses apenas tiverem consciência das supostas vantagens da estupidificação geral e continuarem tão inconscientes das horríveis consequências de tal situação, vão continuar a chafurdar em constantes ilusões e desilusões… até à ruína total!
  • Jota
    02 dez, 2016 14:21
    o sr, Ricardo Martins parece distraido, o BPN saíu caro aos portugueses porque houve um governo do qual não me lembro bem do nome e do qual nem pretendo falar, que nacionalizou uma divida, lembra-se sr, Ricardo? o BPN foi um governo bem recente que o entregou de borla ao santander, Lembra-se sr, Ricardo. Os Pafiosos respondem por tudo isto na Hé...Vergonha
  • Ricardo MArtins
    02 dez, 2016 Lisboa 11:55
    Claro a caixa que é pública "arrisca-se a sair mais cara " , já a banca da laranjada (BPP,BPN, BANIF, BES) como se sabe saiu barata , mas já se sabe na cabecinha do dr. Cabral o privado sai sempre barato desde os colégios para betinhos que o contribuinte devia pagar a banca dos amigos pafiosos.