21 out, 2016
Esperava-se que o Sporting de Braga fosse outra pedrada no charco e ajudasse a melhorar a imagem que tem sido transmitida pelos clubes portugueses nas competições europeias.
Jogar contra um adversário inexperiente e teoricamente mais fraco, traduzia uma forte vantagem para a única equipa presente na Liga Europa, e que poderia vir a constituir uma boa ajuda para retocar a posição no ranking que, actualmente, nos é muito desfavorável.
Afinal os “Guerreiros do Minho” não foram capazes de ir além da mediania com que nos têm brindado na segunda competição uefeira.
Basta recordar os jogos com o Shaktar Donetz e com o Gent, e as exibições sem qualidade que então produziram, para concluir que este Sporting de Braga está muito aquém daquilo que são as exigências que sobre impendem.
Uma primeira parte para esquecer e um segundo tempo sem contundência, deram ao inexperiente Konyaspor a possibilidade de marcar o primeiro golo europeu da sua história e, por via disso, angariar o primeiro ponto na classificação.
As principais figuras do clube minhoto praticamente não existiram e, pelo que se viu na Turquia, há boas razões para que os adeptos do clube bracarense encarem o futuro imediato com justificada apreensão.
A pausa que se segue deve ser aproveitada para uma profunda reflexão sobre tudo quanto se passou nos tempos mais recentes. Mas, atenção, convém também recordar que o futebol não tem espaço para longas esperas, sendo sempre prevalecente a ditadura dos resultados.
A próxima jornada, a disputar daqui por duas semanas, pode tornar-se decisiva para todas as equipas portuguesas.
Convirá que, para todas elas, a Liga dos Campeões e a Liga Europa não acabem antes do tempo que o calendário prescreve.