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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Simplesmente competentes

13 set, 2016 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Sacudido por um clássico logo à terceira jornada, de que ainda permanecem resquícios de ampla discussão (o tema arbitragens começou cedo), o calendário projectava para o fim-de-semana um cacharolete de jogos com graus de dificuldade algo diferenciados.

Cumprida uma semana de selecções, os campeonatos voltaram e, com eles, o interesse registado a partir do primeiro pontapé, no passado mês de Agosto.

Sacudido por um clássico logo à terceira jornada, de que ainda permanecem resquícios de ampla discussão (o tema arbitragens começou cedo), o calendário projectava para o fim-de-semana um cacharolete de jogos com graus de dificuldade algo diferenciados.

Em Alvalade, o Sporting recebia um adversário teoricamente acessível.

Subia no entanto a primeiro plano a curiosidade de ver em acção “os reforços que preencheram os objectivos do clube”, (Bruno de Carvalho dixit), especialmente Bas Dost, o avançado sobre quem recai a pesada incumbência de fazer esquecer o argelino Slimani.

Não adianta tirar conclusões apressadas: o holandês deixou boas indicações, mas vão ser necessários novos testes e, sobretudo, mais difíceis, para começar a fazer-se então um juízo próximo da realidade.

A tarefa mais complicada parecia estar destinada ao Benfica. Jogar em Arouca já era por si difícil mas, como se tal não bastasse, a ausência dos três pontas de lança do plantel ameaçava tirar horas de sono a Rui Vitória.

Afinal foi possível ultrapassar todos os problemas: o Benfica alterou o modelo, venceu e podia, inclusive, ter assentado o seu triunfo em números muito mais substantivos.

Deste jogo sobra ainda o lançamento do mais jovem jogador do nosso campeonato.

Ao atirar para o campo José Gomes, 17 anos, o seu treinador reforçou o crédito de o mais ousado lançador de talentos nos últimos anos.

Também havia consciência de que o Futebol Clube do Porto iria ter pela frente um adversário de grande qualidade. Afinal, o resultado amplo com que terminou o jogo do Dragão, não dá lugar a quaisquer dúvidas. A exibição dos comandados de Nuno Espírito Santo parece ter anunciado um espírito novo numa equipa talvez subvalorizada demasiado cedo.

Curiosamente, tal como o Benfica, alterando também seu modelo de jogo, o que deve ter baralhado à partida o técnico do outro lado, Pedro Martins.

Nota final: os portistas acumularam nesta jornada queixas contra a arbitragem, e com toda a razão.

Depois de Tiago Martins, coube agora ao experiente Jorge Sousa entrar em campo com o apito desafinado.

Veremos se também neste capítulo o horizonte fica mais desanuviado nas semanas que se seguem.

Comentários
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  • Vila Forte
    13 set, 2016 Algés 14:42
    Olá Sr.Ribeiro Cristóvão, bom ano como comentador desportivo, mas parece que não começou da melhor maneira, talvez com medo de quem manda no Porto lá falou da arbitragem, mas deixo-lhe uma pergunta, e em Arouca não faltou um penalty e uma expulsão? Peço-lhe, só, como comentador, seja imparcial e não vá atrás do extremismo, para não dizer outra coisa bem pior, mas mais apropriada, do presidente do seu clube. Saúde e os melhores cumprimentos, Henrique Vila Forte P.S.-como vê vou continuar atento, sempre com todo o respeito