Tempo
|
Nota de Abertura
Nota de Abertura
A+ / A-

JMJ - um sonho para alimentar

01 ago, 2016 • Opinião de Nota de Abertura


Os jovens deram o exemplo: viveram a fraternidade, sem as fronteiras políticas dos adultos e os seus jogos de interesses.

Terminaram as jornadas mundiais da juventude.

Os números são impressionantes: mais de um 1,5 milhões de jovens; 185 países e territórios; sete mil portugueses.

Foram cinco dias intensos de festa, de alegria, de encontro - com um programa exigente.

Na memória ficam as palavras claras e exigentes do Papa Francisco, assim como o seu longo e pedagógico silêncio na visita a Auschwitz. Ficam muitos outros testemunhos, como o da jovem síria que alertou para o que continua a passar-se na cidade esquecida de Alepo.

As jornadas ecoaram amplamente nos meios de comunicação social católicos. Chegaram também aos outros meios, ainda que com menor ênfase, para uma mensagem que fala de misericórdia, de perdão, de fraternidade - e denuncia a crueldade do nosso tempo, a fome de sucesso a todo o custo ou a comodidade como forma de vida.

Os jovens deram o exemplo: viveram a fraternidade, sem as fronteiras políticas dos adultos e os seus jogos de interesses.

Não é lícito matar o sonho que alimentam.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • António Costa
    02 ago, 2016 Cacém 03:11
    Auschwitz....mas antes de se chegar a "Auschwitz", os judeus achavam que o Nazismo eram obra de uma minoria radical. Achavam que os alemães eram pessoas de bem ( claro que eram! ) e sempre estávamos no Séc. XX. Estas opiniões "acabaram" nos campos de "morte" do Nazismo. Não se trata de as pessoas serem "boas" ou "más". Se deixar-mos que as Leis permitam que se formem sociedades totalitárias, de submissão incondicional ao "chefe", vamos ter sempre "Nazismo", "Terror" e "Morte".