20 mai, 2016 • Ribeiro Cristóvão
A primeira, poderá ser a cereja no topo do bolo para a equipa do Benfica e do seu treinador Rui Vitória.
Os encarnados partem claramente como favoritos, e nem os prolongados festejos do título, que só terminaram quarta-feira, poderão vir a ter influência decisiva no resultado final.
É verdade que os madeirenses vão colocar em campo todo o seu empenho, mas o seu percurso até aqui não permite alimentar perspectivas de que as coisas possam acontecer ao contrário.
Na outra final, a da Taça de Portugal, a disputar entre o FCPorto e o Sporting de Braga, os termos de comparação não são exactamente os mesmos.
Mesmo sendo ligeiramente mais favoritos do que os minhotos, os dragões não podem entrar para o jogo na convicção de que com o decorrer dos minutos tudo acabará por se resolver.
Espera-se no Jamor um a final adequada à importância do evento, ou seja que ambas as equipas saibam prestigiar a segunda mais importante competição do calendário português, fechando assim uma época que fica marcada por emoções fortes e uma competitividade pouco habitual.
E que os protagonistas saibam aproveitar o descanso que se segue para “ lavar a alma”, para que a época que se segue não nos traga tantas páginas negras como aquelas que se escreveram este ano.