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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Justa homenagem

13 mai, 2016 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Lito Vidigal, natural de Luanda, mas com longa permanência na cidade de Elvas, cidade de que fala sempre de forma elegante e reconhecida, acaba de ser distinguido pela edilidade alentejana com um voto de louvor aprovado por unanimidade por todo o elenco municipal.

Lito Vidigal é um dos nomes fortes do campeonato que no domingo vai correr os taipais.

Depois de ter passado com sucesso por diversos clubes, o último dos quais o Belenenses, onde não lhe foi permitido levar mais longe um trabalho muito meritório, aceitou treinar o Arouca com o objectivo de tentar melhorar as anteriores posições do clube.

Na época de 2013/2014, a sua estreia na Liga, o Arouca alcançou um agradável 12º lugar, para na temporada seguinte baixar para a 16ª posição, um lugar acima da linha de água, embora com a vantagem de cinco pontos sobre o primeiro despromovido, o Gil Vicente.

Os dirigentes arouquenses viraram-se então para Lito Vidigal, conscientes de que fariam uma boa aposta escudada pelos bons resultados alcançados antes pelo treinador e pela qualidade do futebol que sempre procurou imprimir às equipas que comandou.

O campeonato não podia ter começado melhor: na jornada de abertura o Arouca foi arrancar três pontos a Moreira de Cónegos, para a seguir vencer o Benfica no estádio municipal de Aveiro. À segunda ronda os comandados de Lito Vidigal assumiam o comando da classificação.

A uma jornada do fim, o Arouca ocupa sensacionalmente o quinto lugar, e tem já lugar assegurado na próxima edição da Liga Europa.

Lito Vidigal, natural de Luanda, mas com longa permanência na cidade de Elvas, cidade de que fala sempre de forma elegante e reconhecida, acaba de ser distinguido pela edilidade alentejana com um voto de louvor aprovado por unanimidade por todo o elenco municipal.

Trata-se de um gesto de grande dimensão e que pode ser apontado a outros municípios como um bom exemplo a seguir.

Vidigal, que jogou e treinou O Elvas-Clube Alentejano de Desportos, tem boas razões para se senti honrado por ter feito parte de um clube que outrora foi grande a nível nacional e onde pontificaram jogadores de grande qualidade à frente dos quais o lendário Patalino, que chegou, no seu tempo, (1949/50/51) a avançado-centro da selecção nacional.

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