27 abr, 2016
Tiveram ontem início as meias-finais da Liga dos Campeões, nas quais preponderam as equipas espanholas o que, aliás, também se repete na Liga Europa.
No primeiro jogo, em Manchester, o City não teve capacidade para disfrutar do facto de jogar no seu estádio e começar a construir uma vantagem que lhe pudesse dar algumas garantias quanto à qualificação para final da grande competição.
Mais experiente nestas andanças europeias, o Real Madrid, mesmo sem poder contar com o seu jogador mais decisivo, amealhou um empate e tem agora na mão metade do bilhete para Milão, onde se disputará a final no próximo dia 28 de Maio.
No entanto, Benzema e Bale confirmaram, ontem à noite, que sem a companhia do português Cristiano Ronaldo são apenas capazes de alguma coisa.
Por muito que isso custe a alguns espanhóis, e até simpatizantes da colectividade merengue, não há volta a dar-lhe: CR7 é mesmo o abono de família de um clube onde tem brilhado a grande altura anos a fio, e para cujos sucessos tem dado um contributo decisivo.
Os madridistas desconfiam do que poderá acontecer no Santiago Barnabéu daqui por uma semana caso a estrela madeirense ainda não esteja completamente recuperado da lesão muscular que o afectou, e que resulta de uma enorme sobrecarga de jogos a que se tem submetido intensamente.
Preocupado deverá estar também o seleccionador Fernando Santos perante todas as dúvidas que por ora se levantam quanto à condição física do jogador.
É que sem Cristiano Ronaldo no próximo Campeonato da Europa o nosso cenário muda completamente de figura.