01 dez, 2015
Era considerado um jogo decisivo para a carreira de Rui Vitória à frente da equipa do Benfica.
Perder em Braga poderia significar para os encarnados uma despedida sombria e antecipada da discussão do título e o afundamento de uma temporada que começara sob maus auspícios.
Afinal, a equipa lisboeta resolveu depressa e bem o problema e, numa primeira dúzia de minutos, arrumou definitivamente a questão.
A partir daí, os minhotos, não obstante a sua acentuada toada atacante, nunca mais foram capazes de recuperar a condição de sérios candidatos à vitória com que haviam entrado na Pedreira.
Por isso, em lugar de ver Braga por um canudo, o Benfica regressou da capital do Minho com o canudo que lhe tem faltado para com ele poder candidatar-se ao doutoramento que lhe permita continuar a lutar por todos os objectivos que ainda permanecem ao seu alcance.
O Sporting soma e segue.
A vitória difícil alcançada frente a um Belenenses obstinado até ao fim do desafio de Alvalade deixou, no entanto, à vista incapacidades que não tem sido fácil disfarçar em alguns jogos.
Valeu o lance infeliz de Tonel, inaceitável para um jogador com a sua experiência, para desatar o nó que os comandados de Jorge Jesus não davam mostras de serem capazes de desfazer.
E porque não é fácil compreender o erro do central azul, este penalti salvador vai, a partir de agora, ser pasto para as chamas que vão continuar a ser ateadas ao longo dos dois/terços do calendário que ainda falta cumprir.