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Francisco Sarsfield Cabral
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral
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25 de Novembro

25 nov, 2015 • Opinião de Francisco Sarsfield Cabral


Graças ao general Eanes e a outros militares democráticos, evitou-se, então, a deriva totalitária, apoiada pelo PCP e pela extrema-esquerda. Sendo que o principal papel político de combate ao comunismo tinha sido realizado por Mário Soares, à frente do PS.

Faz hoje quarenta anos que se decidiu uma questão essencial para a nossa vida colectiva: Portugal iria ter uma nova ditadura, desta vez “do proletariado” (ou seja, comunista) ou caminharia para uma democracia representativa e pluralista, como existiam na maior parte dos países europeus não submetidos à União Soviética?

Graças ao general Eanes e a outros militares democráticos, evitou-se, então, a deriva totalitária, apoiada pelo PCP e pela extrema-esquerda. Sendo que o principal papel político de combate ao comunismo tinha sido realizado por Mário Soares, à frente do PS.

É uma data importante da nossa história, que deve ser comemorada. E, de facto, estão em curso várias iniciativas nesse sentido. Curiosamente, na Assembleia da República não se comemora o 25 de Novembro. A nova e algo contraditória “maioria de esquerda” parlamentar não o permite. Tornou-se politicamente incorrecto evocar tal data. Percebe-se: o PCP e as várias tendências da extrema-esquerda continuam a desprezar o que apelidam de “democracia burguesa”. E, ao contrário de 1975, o PS parece concordar.

Comentários
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  • Fernando de Almeida
    26 nov, 2015 Porto 11:15
    Em 25 deNovembro de 75 estivemos à beira de uma guerra civil. Foram horas muito perigosas.Abriram-se feridas na sociedade portuguesa que a custo o tempo tem vindo a curar.Reabrir essas feridas é inoportuno, perigoso, direi mesmo um acto terrorista .E' proprio de gente mal formada e ressabiada.Gente menor . Chega a ser ridiculo que os que eliminaram um feriado como o 1° de Dezembro venham com esta atitude, sem ter reparado que os militares, na altura em confronto, ha' muito que fizeram as pazes...
  • zita
    26 nov, 2015 lisboa 08:57
    Outros tempos, hoje são todos farinha do mesmo saco, pelo menos é o que eles dizem, mas entraram todos no mesmo, saco!
  • António Costa
    26 nov, 2015 Cacém 00:20
    Gosto muito de viver num país Livre. Ter acesso às opiniões de Comunistas, Socialistas e Direitistas. Ter acesso à propaganda dos mais variados grupos extremistas. "Pegar" num dado acontecimento e ver como ele é visto pelas mais diferentes correntes religiosas e politicas. Acontece sempre o Mesmo: NINGUÉM conta tudo! O ESCONDER fatos é uma constante em TODAS os áreas! E evidentemente ESCONDENDO informações e EMPOLANDO outras os "Maus" são sempre os outros!
  • Pedro
    25 nov, 2015 Marinha Grande 12:24
    Há quem tenha uma visão diferente dos acontecimentos: http://resistir.info/portugal/25_nov_livro_ac.html Pode argumentar-se que é (foi) parte interessada, mas o mesmo pode ser dito em relação à versão 'oficializada' das coisas. O que é interessante ver nesta versão 'alternativa' é a abundante documentação referida (o que torna as citações inquestionáveis) e as pertinentes questões colocadas no fim do texto.
  • Manuel
    25 nov, 2015 Lisboa 12:17
    Muito bem, doutor Sarsfiled: bater na esquerda por razões de facto. Quanto ao Governo, tem mesmo de levar com ele. A culpa é dos seus protegidos da PAF.
  • João
    25 nov, 2015 Lisboa 12:08
    Não se pode comemorar o 25 de Novembro? Ó Francisco não falte à verdade: arranje umas bandeirinhas e telefone aqueles rapazes que fizeram o cordão (ou seria um atilho?) na AR em dia de derrube do governo pífio (PAF, parece que era como lhe chamavam) e comemorem como se não houvesse amanhã. E que lhes faça bom proveito, já agora.