18 jan, 2015 • Ângela Roque
Com a ameaça do terrorismo islâmico a voltar as atenções da Europa para a imigração, a conversa central do “Princípio e Fim” deste domingo foi com Eugénia Quaresma. A primeira mulher, e leiga, à frente da Obra Católica das Migrações diz que os atentados em Paris revelaram as fragilidades das políticas sociais da Europa e que a aposta na educação deve ser a prioridade.
Falou-nos também do trabalho pioneiro da Igreja no apoio aos migrantes, e dos desafios que a nova vaga de emigração tem trazido às missões católicas.
André Costa Jorge, do Serviço Jesuíta aos Refugiados, lamenta que os decisores políticos europeus privilegiem a segurança das fronteiras sempre que há novas ameaças, e não se empenhem a sério para ajudar as vítimas do tráfico humano no mediterrâneo, para o qual a Igreja e o Papa Francisco tanto têm alertado.
Aproximar culturas e promover a inclusão é o objectivo da revista da Junta de freguesia de Arroios, em Lisboa. É escrita em português, francês, inglês e mandarim, as quatro línguas que são faladas pelas diferentes nacionalidades que vivem ou trabalham na freguesia.
O fim da viagem pastoral do Papa à Ásia esteve também em destaque no programa desta semana. A marcar o último dia em Manila fica o emotivo encontro com jovens, e a missa que reuniu seis milhões de fiéis.
Portugal é considerado um exemplo em matéria de liberdade religiosa e convívio entre credos. Foi o que sublinharam os representantes de várias religiões no debate que na última semana assinalou o arranque do Observatório da Liberdade Religiosa, um projecto ligado ao Departamento de Ciências Religiosas da Universidade Lusófona.
No programa desta semana falámos ainda da Oração pela Paz, que a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre está a preparar para o fecho da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que hoje começou. Falámos ainda do Encontro Nacional de Leigos que vai decorrer no próximo sábado, dia 24, no Porto.
A perseguição do Estado Islâmico aos cristãos motivou a crónica desta semana de Catarina Martins, da AIS, que nos relatou o caso concreto de uma idosa iraquiana refugiada em Qaraqosh.