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Da Capa à Contracapa
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Da Capa à Contracapa - O ensino do Português - 16/06/2018

Da Capa à Contracapa

Andamos a tratar bem a Língua Portuguesa?

16 jun, 2018


Os professores Maria do Carmo Vieira, Adelino Calado e Rui Afonso Mateus juntam-se a José Pedro Frazão para discutir o ensino do português e a forma como tratamos a Língua Portuguesa na nossa sociedade.

Esta semana no "Da Capa à Contracapa" fala-se do ensino do português e a forma como tratamos a Língua Portuguesa na nossa sociedade.

Professores do Ensino Secundário, Maria do Carmo Vieira, Adelino Calado e Rui Afonso Mateus têm leituras muito próprias e críticas do sistema e do ensino, também das pedagogias aplicadas. Em particular no ensino do Português.

O Professor Adelino Calado, não sendo professor da mesma área, pois leciona Educação Física, é diretor do Agrupamento de Escolas de Carcavelos onde tem implementado medidas inovadoras como acabar com os TPC convencionais, os exames ou os toques de entrada. Com a sua ajuda lançamos também um olhar sobre a escola de hoje, trazendo ainda algumas ideias para a escola do futuro.

E recomendamos a leitura dos ensaios da fundação Francisco Manuel dos Santos sobre o tema: nomeadamente os dos autores que convidamos: o Ensino do Português e Literatura e Ensino do português.

O da Capa à Contracapa é uma parceria da Renascença com a Fundação Francisco Manuel dos Santos. A moderação como sempre é do jornalista José Pedro Frazão.

Comentários
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  • José Santos
    23 jun, 2018 São Paulo 21:00
    Entendo que em Portugal ainda é bem tratada, pelo menos no circulo que frequento. Já por aqui, no Brasil é bem mal tratada. Não propositademente mas porque o ensino é bastante sofrivél, mesmo nas escolas particulares. Concordo com muitas das vossas afirmações. Ainda bem que não estou sozinho.
  • ADISAN
    18 jun, 2018 Mealhada 22:00
    Em primeiro lugar, Srs. Professores, há que acabar com os maus tratos à nossa Língua a que os próprios professores a submeteram com a cumplicidade dos políticos. Nenhum professor pode ensinar o que não sabe, e está sobejamente provado que os nossos professores, intelectuais e políticos, agindo por ignorância ou má fé, têm sido os principais obreiros da decadência da nossa Língua. Encontramos a todo o passo as maiores calinadas que alguma vez poderíamos pensar que tal fosse permitido numa Sociedade que se tem por culta. Portanto, primeiro há que reconhecer que estão, (com o AO/90) no caminho errado e depois voltar a ensinar o PORTUGUÊS a sério, como ele era ensinado há uns anos atrás, nomeadamente antes de o famigerado dito entrar em vigor.
  • coluna
    17 jun, 2018 lisboa 09:58
    A língua portuguesa deu origem a diferentes formas de construir a mesma em Africa ;Brasil ,Cabo Verde etc.A tentativa de uniformizaçao é patética,colonialista ,não vai acontecer porque é fraturante.Nos países com vários dialetos ou só português se querem entrar no mundo global é mais frutífero ensinar inglês como lingua alternativa o resto é atrasarem -se civilizacionalmente.Por isso é q países q não falam português fazem parte da CPLP.O inglês deveria ser iniciado aos 3 anos.Portugal deixou de ser interessante pras ex colónias.
  • couto machado
    16 jun, 2018 Porto 15:12
    Lá vamos tratando o melhor que (não)sabemos....sais de frutos ou cholagut é bom para limpar a lingua e o fígado.
  • MGSilveira
    16 jun, 2018 Lisboa 10:47
    Normalmente ouço o seu programa J.P.Frazão, mas ouvir foi de longe o melhor de todos. Já não só nova e aprendi a ler o Português antes do acordo. Fiquei completamente encantada com a dissertação da Prof. e concordo absolutamente com o que a Srª diz. Continuo a escrever tal como aprendi e não consigo compreender como se pode dar tantas calinadas numa Língua tão rica como a nossa. Tenham como exemplo os Ingleses, vejam se eles alguma vez permitam que se altere a sua Língua. Fala-se inglês em toda a parte do mundo, mas, com alterações e nunca com mudanças. Por que será que nós temos de andar atrás dos que falam com sotaque, metam acentos (como por ex. Antônio em vez de António, esportes em vez de desportes. Não estão também obrigados o novo acordo? É uma grande confusão e, segundo ouvir falar ao o mesmo acordo ainda não está assinado. Como sempre somos mais papistas que o Papa.