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Opinião de Ribeiro Cristovão
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​Na hora da selecção

04 jun, 2018 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Quinta-feira próxima haverá novo jogo, o último desta fase de preparação.

Depois de uma exibição cinzenta frente aos africanos da Tunísia que resultou num empate sem qualquer ponta de prestígio, tivemos uma selecção diferente frente à forte formação da Bélgica, embora o resultado final do jogo de Bruxelas se tenha traduzido igualmente num empate. Só que um empate de matiz diferente, cuja análise tem de ser também forçosamente diversa.

Fazendo alinhar um 11 já muito próximo daquele que será aquele que vai estar no Mundial da Rússia em plano de efectividade, ressalvando-se naturalmente a obrigatória inclusão de Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo, que todos esperamos venha a estar em grande destaque na mais importante competição do planeta.

O principal problema parecia residir no eixo defensivo que no desafio anterior não tinha dado conta do recado, e foi mesmo por aí que a "corda partiu".

No jogo com os belgas, a situação mudou radicalmente. E, por isso, o quarteto defensivo deverá mesmo ser composto por Cédric, Pepe, José Fonte e Rafael Guerreiro, sem excluir a possibilidade de outras hipóteses, tudo dependendo da forma como venha a decorrer o desafio inaugural frente à fortíssima equipa da Espanha.

Em tempo de grande agitação, com “incêndios” ateados por incautos, mas que urge apagar rapidamente, bom será que o tema central do nosso noticiário passe a ser a selecção nacional, que nos irá representar a todos na Rússia ostentando o título de campeã da Europa.

Quinta-feira próxima haverá novo jogo, o último desta fase de preparação.

O adversário será então a Argélia, que poderá traduzir-se num bom teste, e na clarificação das eventuais dúvidas que ainda assaltem o seleccionador Fernando Santos.

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