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Casa Comum - Pacto na saúde é “muito difícil para não dizer impossível" - 23/05/2018

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Pacto na saúde é “muito difícil para não dizer impossível"

23 mai, 2018


Os problemas no Serviço Nacional de Saúde, o congresso do PS e a crise em Itália estiveram em debate no Cassa Comum desta semana, com Fernando Medina e Paulo Rangel.

Um pacto entre PS e PSD para a área da saúde é impossível, afirma o socialista Fernando Medina no programa Casa Comum da Renascença.

“Acho muito difícil para não dizer impossível que isso aconteça, porque o setor da saúde é onde a diferença ideológica entre os partidos de esquerda e direita é mais marcada. Deveria haver um entendimento sobre a evolução dos recursos globais a afetar à saúde, o que seria um extraordinário avanço, porque eles são crescentes”, defende o presidente da Câmara de Lisboa.

O eurodeputado Paulo Rangel considera que a Saúde é a grande vítima das políticas do Governo. Não pode haver entendimentos sobre tudo, senão era uma União Nacional. Para isso é preciso haver alteração de política global, diz o comentador social-democrata.

Congresso PS

O Congresso do PS começa sexta-feira, em Matosinhos. Fernando Medina desvaloriza um eventual pedido de maioria absoluta.

Acredita que não será tema de congresso, tal como o posicionamento face aos outros partidos. António Costa faz bem ao não colocar esse assunto na moção, sublinha o autarca socialista, para quem José Sócrates não será o tema central do congresso.

Para Paulo Rangel, seria interessante ter uma posição do PS sobre transparência e um balanço sobre o Governo Sócrates, mas isso não vai acontecer. Vão varrer tudo para “debaixo do tapete” e será um fim de semana “sem história”, sublinha.

Itália à beira da crise

O Movimento Cinco Estrelas e a Liga acordaram um Governo de coligação em Itália, que vai juntar populistas antissistema à extrema-direita.

Paulo Rangel está muito preocupado. Considera que a situação política italiana põe em risco a progressão da zona euro e pode causar uma nova crise, com falência de bancos a curto prazo.

A crise italiana vai dar razão aos opositores da zona euro e pode travar a reforma sugerida por Emmanuel Macron e apoiada por Angela Merkel, alerta o eurodeputado.

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