23 mar, 2018
Fernando Santos parece não ter já muitas dúvidas quanto ao lote de 23 jogadores que vai convocar para a fase final do próximo campeonato do mundo a disputar na Rússia.
Daí que os dois jogos que a nossa selecção realiza hoje e segunda-feira sirvam, sobretudo, para juntar de novo jogadores que já não se encontram há alguns meses, para deste modo reforçar o espírito de unidade que pretende manter no grupo, e que foi um dos principais trunfos que levou à conquista do recente Campeonato da Europa.
São poucas as caras novas nesta última convocatória, o que não invalida a possibilidade de Fernando Santos apresentar hoje contra o Egipto um onze bastante diferente do habitual.
Por esta altura surgem problemas inevitáveis que se prendem com lesões, e que derivam do facto de muitos jogadores terem já cerca de cinco dezenas de jogos nas pernas, e do desgaste começar a produzir efeitos, situação que ainda poderá agravar-se uma vez que campeonatos, taças e competições da UEFA se encontram na fase de maior exigência.
Confrontado com as perspectivas que se abrem à selecção portuguesa neste mundial, Fernando Santos foi menos conclusivo do que há dois anos atrás, quando afirmou que ia para França donde contava regressar apenas a 10 de Julho, após o desafio de final do Europeu.
Agora, colocado perante a mesma interrogação, o responsável máximo limitou-se a dizer que “Portugal não tem um sonho, tem um objectivo”.
É que as circunstâncias são diferentes e ele tem disso perfeita noção.
Ainda assim há razões para ter esperança num bom desempenho: o grupo tem muita qualidade, e como primeira figura apresenta o melhor jogador do mundo.