20 mar, 2018
Mais do que tecer grandes considerações à volta de palavras ditas ontem à noite pelo Supremo Magistrado da Nação na Gala das Quinas de Ouro, importa colocar-lhes um merecido acento tónico para que os agentes do futebol em Portugal as ouçam de novo e encontrem nelas o rumo a seguir, para que assim seja possível destruir o lodaçal em que o mesmo tem vivido nos últimos meses.
Recordemos então as palavras do Professor Marcelo Rebelo de Sousa: “Se me é permitido um apelo, que neste domínio do futebol, como em todos os desportos, se manifeste sempre a mesma grandeza. Não haja apenas elevação quando se trata de defender Portugal lá fora, a nível de seleções nacionais ou de clubes. Seja cá dentro também. Saibamos manter o mesmo espírito, a mesma grandeza, a mesma elevação, porque os portugueses merecem”.
Vindas de quem veem, estas palavras não podem deixar ninguém indiferente, porque o propósito do Presidente da República é atingir abertamente todos aqueles que tem optado por caminhos ínvios que não dignificam os seus percursores.
A praça pública já os condenou, e promete mesmo manter essa condenação por largo tempo. As ações marginais e os seus autores já têm nomes, e estes são repetidos todos os dias nos mais variados locais.
Resta esperar pela Justiça. A essa cabe o veredito final, que pode demorar mas há-de chegar. E que castigue severamente todos quantos pelas suas condutas colocaram o nome de Portugal muito longe daquilo que têm conseguido alcançar os interpretes do futebol dentro das quatro linhas.
Esses, sim, merecem todo o respeito.