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Casa Comum - O financiamento da UE - 14/03/2018

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“Costa deixa a porta escancarada a sobrecarga fiscal”

14 mar, 2018


O discurso do primeiro-ministro no Parlamento Europeu é um dos temas do programa Casa Comum da Renascença, com Paulo Rangel e Fernando Medina. António Costa disse que Portugal fez diferente, mas cumpriu as regras e pediu ainda urgência na reforma da união económica e monetária. Falou sobre o orçamento da UE, deve ter em conta o caso específico de cada país.

“É preciso criar novos recursos próprios da União para financiar novas políticas e para amenizar a saída do Reino Unido como contribuinte. Isto é uma necessidade. O primeiro-ministro é ambíguo, mas deixa a porta aberta, para não dizer escancarada, a uma sobrecarga fiscal”, critica o eurodeputado social-democrata Paulo Rangel.

O socialista Fernando Medina destaca no discurso de António Costa a aposta no reforço do projeto europeu como resposta aos desafios futuros e aos populismos.

O autarca de Lisboa considera que “é preciso enfrentar o elefante no meio da sala que são os recursos próprios da União”, quer através das contribuições dos países quer de novas formas de financiar o projeto europeu.

O congresso do CDS do último fim de semana foi outro dos temas em destaque no programa Casa Comum desta semana.

Depois do bom resultado de Assunção Cristas nas autárquicas, em Lisboa, o PSD não deve desvalorizar o CDS, avisa Fernando Medina.

“Quem desvalorizar, quem acha que o futuro é sempre igual ao passado vai enganar-se. Este discurso de Assunção Cristas é fundamentalmente um discurso de captação de eleitorado do PSD e mesmo a agressividade que ela coloca relativamente ao PS é muito mais para agregar a base do centro-direita em seu torno, do que propriamente para constituir uma alternativa ao PS”, argumenta o comentador socialista.

O social-democrata Paulo Rangel rejeita que haja passividade no PSD. Considera “normal que num congresso se puxe pela autoestima. O CDS tem toda a legitimidade para delinear a sua estratégia”.

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