06 mar, 2018 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
Sabia que por cada minuto que passa, há uma média de mil tempestades elétricas à volta da Terra?
São seis mil por cada 60 segundos.
Para quem se assusta com o barulho dos trovões, só a imagem pode causar arrepios.
Para muitos, o fenómeno da trovoada é banal. Mas há alguns dados a reter e a respeitar. Não, necessariamente, a recear.
As descargas elétricas têm tanto de belo como de perigoso.
A descarga de um relâmpago contém 30 milhões de volts a 100 mil amperes.
Daí que a temperatura na zona de impacto de um relâmpago atinja os 30 mil graus centígrados, que é cinco vezes mais do a temperatura estimada do sol.
Ora, é exatamente este súbito aquecimento que provoca uma expansão do ar muito mais rápida do que a velocidade do som, que comprime o ar e forma uma onda de choque.
Aí está, de forma simples, a explicação para o ribombar dos trovões.
Só mais uma curiosidade. Se um dia se quiser dar ao trabalho de perceber que distância se encontra do epicentro da tempestade, faça este exercício: uma vez deflagrado o relâmpago, vá contando o tempo até ouvir o trovão, cujo ruído percorre uma milha (1.600 metros) por cada cinco segundos.