Era aguardado com especial e justificada expectativa o jogo de ontem à noite em Alvalade.
A síndrome da jornada vinte, que já havia espalhado o seu vírus por Benfica e Futebol Clube do Porto, poderia atingir igualmente Alvalade, onde o Sporting recebia o sempre incómodo Vitória de Guimarães.
O resultado de 5-0 alcançado na primeira volta pelos leões no estádio do Fundador não servia de argumento para replicar um desafio fácil.
Esse tempo de Agosto tinha sido diferente, e agora, com alguns problemas acumulados nos últimos dias estava instalada a premunição segundo a qual os leões não iriam encontrar as mesmas facilidades de então.
E, em boa verdade foi isso que aconteceu: o Sporting venceu, mas não foi além da diferença mínima de um golo, e depois de ter passado por alguns períodos pouco fáceis.
No primeiro tempo os minhotos mantiveram-se bem organizados defensivamente, e por isso tiveram capacidade para levar a dúvida até ao intervalo, uma altura em que os adeptos do leão já manifestavam alguma impaciência por tão fraco registo produtivo.
No segundo tempo tudo foi diferente. Mexidas na equipa e maior e melhor desembaraço ofensivo deixavam prenunciar que o golo poderia surgir a qualquer momento.
Aos 83 minutos Acuña deu o mote com um excelente remate que proporcionou a Douglas a defesa da noite, e aos 84 Mathieu, o goleador improvável, encontrou finalmente o caminho da baliza.
É justo o desfecho do jogo, mas sobraram dúvidas quanto ao estado físico actual de alguns dos jogadores comandados por Jorge Jesus, como, aliás, o próprio técnico reconheceu. E os compromissos que se seguem são, de novo, de exigência máxima.
A noite fechou com um novo comandante na tabela, ainda que à condição.
Mas não deixa de ser uma boa notícia para uma massa associativa que tem dado para isso um forte contributo, e que espera assim poder continuar.
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