08 jan, 2018
Há dois atributos que definem em absoluto um produto de luxo: a criatividade e a exclusividade, refere Helena Neto, directora do curso executivo de gestão de marcas de luxo do ISEG, que já vai na sexta edição.
O mercado do luxo não é muito grande, mas a facturação mundial tem um valor desproporcional: em 2017, terá atingido mais de 1 trilião de euros – ou seja, um 1 seguido de 18 zeros.
O tradicional modelo de formação dos preços não se aplica neste mercado. E o único modelo que existe é do século XIX.
Além de tudo isto, o mercado do luxo tem outra característica distintiva: a taxa de rentabilidade – ou seja, o retorno face ao investimento – também está fora dos números habituais.
Este mercado está em expansão e mesmo durante os períodos de crise, entre 2007 e 2016, não sentiu grande impacto.
Um dos público-alvo é a chamada geração “Millennial” – jovens que nasceram entre meados dos anos 90 do século passado e o início do século XXI.
Em termos regionais, é a China que regista a maior taxa de crescimento deste mercado.