17 dez, 2017
"Há muita margem para melhorar as condições de investimento pelas empresas portuguesas e para a atracção de investimento estrangeiro" defende o coordenador do estudo sobre investimento empresarial em Portugal o investigador Fernando Alexandre.
A análise sobre a dinâmica do investimento empresarial foi apresentada na última sexta-feira na Universidade do Minho e responde a um desafio de Marcelo Rebelo de Sousa na conferência sobre investimento da Gulbenkian de Março passado.
Erros de políticas de curto prazo e nas decisões de atribuição de crédito por parte do sistema bancário são factores que atrasam a viragem para uma economia portuguesa mais dinâmica capaz de se integrar nas grandes cadeias de valor global na fase de desenvolvimento de produtos e comercialização.
Num contexto em que as grandes multinacionais ganham peso no comércio mundial importa ainda fortalecer as interacção entre as empresas nacionais, universidades e centros de investigação e grandes multinacionais.
Um exemplo é a Bosch Car Multimedia a ter transitado do paradigma 'made in Braga' para o 'invented in Braga', exemplifica Fernando Alexandre professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho no Conversas Cruzadas deste domingo que conta ainda com as análises de Luís Aguiar-Conraria, Nuno Botelho e Nuno Garoupa.