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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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​Para não (var)iar

11 dez, 2017 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Dos jogos da Luz e do Bonfim, onde Benfica e Porto somaram mais três pontos cada, sobraram de novo polémicas sobre a arbitragem e o vídeo-árbitro.

Mais do que de futebol, falou-se e discutiu-se por estes dias sobre certas polémicas que ficaram a marcar alguns dos desafios da jornada catorze, à qual faltam ainda dois jogos para ficar completa. Daí que hoje à noite tenhamos Vitória de Guimarães-Feirense e o expectante Marítimo-Sporting de Braga, por sinal das melhores equipas em prova, a justificar o quarto e quinto lugares que ocupam na tabela classificativa.

Desta vez a discussão incidiu sobre os jogos disputados por Benfica e Futebol Clube do Porto, tendo o Sporting marcado folga.

Diga-se, no entanto e desde já, que os leões saíram incólumes do estádio do Bessa, onde se previam dificuldades, mercê de uma excelente segunda parte dos comandados de Jorge Jesus, durante a qual a qualidade desse período não teve nada a ver com a primeira.

Dos jogos da Luz e do Bonfim, onde Benfica e Porto somaram mais três pontos cada, sobraram de novo polémicas sobre a arbitragem e o vídeo-árbitro.

Em ambos os casos houve decisões infelizes, a darem de novo voz àqueles que se têm manifestado contra a introdução de um sistema que, usado e levado muito a sério, traz inegáveis benefícios ao futebol moderno.

Queixava-se o FCPorto – em entrevista recente, o seu presidente chegou mesmo ao ponto de afirmar que o VAR deveria ser já posto de lado -, mas coube-lhe em sorte um erro que penalizou claramente o seu adversário sadino.

Ou seja, a situação não tem conhecido melhoras, muito antes pelo contrário.

E com jogos ainda mais escaldantes no horizonte próximo há razão para preocupação acrescida.

O Benfica-Sporting, importante para o futuro de ambos e do próprio campeonato, é já no dia 3 de Janeiro, uma quarta-feira, às 21h30.

Há todas as razões para ser criada uma enorme expectativa, mas apenas em relação ao jogo em si.

É que, felizmente, o tempo dos incêndios já passou.

Só que os incendiários do futebol ainda teimem em permanecer no terreno.

Comentários
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  • Manuel Andrade
    19 dez, 2017 Porto 17:01
    Sou ouvinte assiduo dabola branca mas hohe colo aliás tenho verificado é só lampiões nem tão pouco se dignificaram falar do do FCPorto, vou deixar de ouivir este programa que só fala em mouros e é composto pelos mesmos vergonha, potugal não é só Lisboa e haja um Catalunha para nos separarmos de võs que não nos fazem falta anmtes pelo contrário estámos sempre a depender dops ouros Estive a ouvir a BOLA BRANCA hioje vergonha nem falaram no resultado do FCP, undependemcia da mouria já viva a Catalunha
  • ADOLFO DIAS
    11 dez, 2017 ADOLFOLANDIA 14:13
    Mais uma vez, vejo-me obrigado a intervir em bom nome da verdade... Agora, pela suposta "parceria" entre a RR e Duarte Gomes... Mostram bem o que são e o seu objetivo!!! Duarte Gomes, que diz à cerca do lance do primeiro golo do FC Porto em Setubal é irregular, pela "intensidade" do empurrão de Aboubakar... Mas diz que o puxão que Aboubakar sofre, não tem intensidade suficiente para ser considerado falta... Sr Duarte Gomes, mostre-me no seu "intensiómetro" a intesidade de uma e outra ação, para podermos ajuizar... Sejamos coerentes, há puxão sobre Aboubakar? Sim e o próprio Duarte Gomes o diz... é a primeira infração que existe no lance, logo teria de ser sancionada... A segunda irregularidade, surge depois com o empurrão de Aboubakar... Intensidades à parte, as faltas a existir, têm de ser marcadas na sequência pela qual são cometidas... Agradecia-se mais uma vez à RR que de facto verificasse a validade destas "parcerias" antes de as assumir...
  • Victor Manuel
    11 dez, 2017 Gondomar 13:56
    Pois è Sr. Cristovão, quem o viu e quem o vê...continua na mesma bom com as palavras e tendencioso com o conteudo. Têve imenso tempo de antena para ajudar a mudar o clima ao longo da sua carreira mas o jogo do poder fala mais forte. Tem que respirar o puro ar da liberdade.
  • Adolfo Dias
    11 dez, 2017 Adolfolandia 13:47
    Acho verdadeiramente lamentável que um jornalista com o prestigio e o histórico de Ribeiro Cristovão se dê a estas situações... Devia ter vergonha de falar do lance em questão no jogo do FC Porto, quando tinha tantos para comentar no jogo da luz... De mais a mais, no lance do primeiro golo do FC Porto, não é completamente claro que o que ele está a dizer seja veridico, uma vez que Aboubakar é puxado pela camisola antes de se dar o tal empurrão de que fala... A RR começa a prestar-se a certas coisas e tomar certos partidos, que em nada prestigiam a já longa história desta rádio... Bem-vindos ao Regime do benfiquistão....
  • Luiz Teixeira
    11 dez, 2017 Lisboa 12:42
    Não sei porquê, mas não estranho que os incendiários teimem. Os beneficiados são sempre os mesmos e o prejudicado também, mas os jornalistas continuam a falar em arbitragens infelizes. Sempre obedientes ao poder, editam títulos que são estopa para a fogueira acesa. Fulano dispara, Beltrano ataca, Cicrano ataca. É tão fácil acusar os outros de incendiários e dizer que se limitaram a dar notícias e a fazer uma opção editorial para o título. Afinal, tudo não passa de vender jornais, vender publicidade, e sem este clima de guerra, iniciado no dia em Luis Filipe Vieira assumiu a presidência do Benfica, os jornais não vendem; se não vendem perdem publicidade; e sem vendas e sem publicidade, os jornais são inviáveis. Afinal, a quem interessa este clima de guerra? Quem são os principais beneficiários dela? Uma nota final. Ouvi recentemente Ribeiro Cristóvão afirmar que há jornalistas que também sabem muito de futebol, em resposta a Jesus. A sério? Quais são os jornalistas com curso de treinador? Eles sabem tanto como qualquer adepto sentado na bancada e que veja tantos jogos como eles,.Afinal todos falam no ego de Jesus, mas o ego dos jornalistas não é menor.
  • Pedro
    11 dez, 2017 Lisboa 11:00
    OS Ladrãos são sempre do sul o Porto e Um SANTO
  • Manuel Vila Pouca
    11 dez, 2017 Porto 10:48
    O Ti Tone ainda não conseguiu ultrapassar o efeito Careca e como tal veio falar de Pinto da costa e do VAR, mas curiosamente, só ficou com comichão pelo lance do 1º golo no Bonfim, num jogo que terminou 5-0. Já o SLB - Estoril, muito mais equilibrado e com decisões que levadas ao limite, podem ser consideradas com influência no resultado, aí Ti Tone passou ao lado. Vá lá, Ti Tone, a história do Careca já foi há tanto tempo, está mais que na altura de esquecer esse episódio...
  • Agostinho V Couto
    11 dez, 2017 USA 10:11
    E tambem essa ,,ablidadesinha de de destacar o Setubal Porto em pormernor e passar bem ao ,,largo em relacao ao Benfica Estoril este sim ,,tinha ,,panp para mangas ,,,mas melhor e passar ao lado nao va o ,,patrao dar ,,um puxao de orelhas e neste em particular
  • De Cabeça
    11 dez, 2017 lisboa 10:10
    Sinceramente, esta crónica de Ribeiro Cristóvão desilude. Dá uma no cravo e outra na ferradura ... e levanta suspeições sobre a arbitragem, sem fazer uma análise concreta (exceto o lance do FCP / Vitória). Pois eu vi lances complicados de decidir no jogo do Benfica com decisões também elas complicadas e não me parece que se possa dizer que existiram erros de jlgamento. No jogo do FCP vejo 2 lances mais complicados e apenas no primeiro golo do FCP há erro.
  • Atento
    11 dez, 2017 Leça da Palmeira, Matosinhos 09:46
    Comparar o escândalo do jogo do Benfica com o eventual empurrão do jogo do Porto ... só este lampião ...